quinta-feira, 30 de agosto de 2018

2931


Título original:Mad Money 
Título no Brasil:Loucas Por Amor Viciadas em Dinheiro
Gênero:Comédia / Policial / Suspense
Colorido
Dublado / Legendado
Ano de produção:2008
Duração:104 minutos

Sinopse:Bridget Cardigan (Diane Keaton) é uma dona de casa dedicada, que é surpreendida ao saber que pode perder sua casa e seu confortável estilo de vida quando seu marido, Don (Ted Danson), é rebaixado de posto em seu trabalho. Tentando evitar que isto aconteça, ela consegue um trabalho como zeladora no Federal Reserve Bank. Lá Bridget rapidamente se torna amiga de Nina Brewster (Queen Latifah), mãe solteira que tem dois filhos para criar, e Jackie Truman (Katie Holmes), uma jovem que nada tem a perder. Cansadas de serem sempre subestimadas, Bridget, Nina e Jackie decidem unir esforços para um plano ambicioso: assaltar o banco. 

Diane Keaton, nome artístico de Diane Hall (Santa Ana, 5 de janeiro de 1946) é uma atriz, produtora e diretora estadunidense, natural do estado da Califórnia. Fez vários trabalhos premiados e de sucesso como Annie Hall, de Woody Allen e O Poderoso Chefão, de Coppolla
Diane fez o curso de artes dramáticas no Santa Ana College antes de estudar teatro em Nova Iorque. Depois de aparecer em ação no verão durante vários meses, Diane conseguiu entrar para o círculo principal de espetáculos da Broadway, participando do famoso musical de rock Hair (1968). Como atriz substituta, ganhou a atenção sem precisar tirar nenhuma peça de roupa em cena.
Em 1970 Woody Allen a fez aparecer novamente na Broadway, na peça Play It Again, Sam, que teve uma temporada de êxito. Foi nessa época que ela iniciou o duradouro relacionamento amoroso-profissional com Allen e apareceu em vários filmes dele. O primeiro foi a adaptação cinematográfica de Play It Again, Sam (1972). Naquele mesmo ano Francis Ford Coppola a escolheu para o papel de Kay no filme premiado com Oscar, The Godfather (1972), o que a colocou definitivamente a caminho do estrelato. Ela repetiu o papel na sequência, The Godfather: Part II (1974). Com Allen ela estrelou Sleeper (1973) e Love and Death (1975).
Em 1977 Diane mudou de estilo e apareceu num papel dramático no filme Looking for Mr. Goodbar (1977), ganhando uma nomeação ao Globo de Ouro. Era o mesmo ano em que ela teria o seu melhor desempenho nas telas, no papel-título de Annie Hall (1977), escrito por Allen especificamente para ela (marcado com asterisco nos créditos, com o nome real dela Diane Hall e o apelido Annie). Ganhou o Oscar e o prêmio britânico para Melhor Atriz e Allen ganhou o Prémio de Diretor do DGA.
Diane iniciou uma tendência com as roupas unissex usadas por ela, e era a imagem da garota ideal para muitos homens. As manias dela e a fala desajeitada se tornaram quase uma moda entre os americanos. Entretanto, muitos ainda se faziam a pergunta, Se ela seria só uma boa atriz representado a si mesma ou haveria mais profundidade em sua personalidade?. Quando Diane se separou de Allen, ela logo se envolveu com Warren Beatty, aparecendo juntos no filme dirigido por ele chamado Reds (1981). Foi a boêmia jornalista Louise Bryant. Pelo desempenho recebeu nomeações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Durante os anos seguintes ela continuou sua carreira de sucesso, sendo indicado ao Oscar em mais três ocasiões.
Diane tentou uma nova virada na carreira ao assumir o papel de uma mulher confusa, um pouco ingênua, que se torna a ferramenta de terroristas do Oriente-Médio em The Little Drummer Girl (filme) (1984). Com a diminuição das ofertas de trabalho para atriz, ela tentou a direção. Dirigiu o documentário Heaven (1987), como também alguns vídeos de música. Para televisão ela dirigiu um episódio popular, mas estranho, da série Twin Peaks (1990).
Nos anos 1990 ela estava mais madura e repetiu o papel de Kay Corleone na terceira parte da trilogia de Coppola, The Godfather: Part III (1990). Voltou à comédia como a esposa de Steve Martin no remake Father of the Bride (br: O Pai da Noiva), de 1991. Com o sucesso da parceria, eles voltariam em Father of the Bride Part II (br: O Pai da Noiva: Parte II), de 1995. Em 1993 ela estrelou mais um filme de Woody Allen, Manhattan Murder Mystery (1993), que foi recebido com simpatia pelo público. Em 1995 recebeu elogios com Unstrung Heroes (1995), que cuidou da direção. Em As Filhas de Marvin (1997) brilhou ao lado de Leonardo DiCaprio e Meryl Streep, recebendo uma indicação ao Oscar de melhor atriz.
Do ano 2000 em diante investiu em filmes que retratavam sua veia de atriz cômica, em Alguém Tem Que Ceder (2003) brilhou ao lado de Keanu Reeves e Jack Nicholson, sendo novamente indicada ao Oscar de melhor atriz.



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Título original:À la folie... pas du tout 
Título no Brasil:Bem me Quer Mal me Quer
Gênero:Romance / Suspense
Colorido
Dublado / Legendado
Ano de produção:2002
Duração:92 minutos

Sinopse:Angélique (Audrey Tautou) é uma artista plástica que desenvolve uma paixão desmedida pelo médico Loïc (Samuel Le Bihan). A despeito de tudo o que seus amigos lhe dizem e de diversos acontecimentos que provam o contrário, Angélique persiste na idéia de que Loïc também a ama, transformando o que de início parecia ser um desencontro amoroso em uma perigosa obsessão. 

Audrey Justine Tautou (Beaumont, 9 de agosto de 1976 é uma atriz francesa, mundialmente conhecida por protagonizar a produção francesa O fabuloso destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, 2001) e a adaptação do Best Seller, O Código da Vinci, em 2006. Na França, contudo, já era reconhecida por sua atuação em Vénus beauté (institut) (1999), seu primeiro longa-metragem. Desde 2009 é a nova cara do perfume Chanel Nº 5
Tautou nasceu em Puy-de-Dôme, localidade de Auvergne e foi criada em Montluçon. Seu pai era dentista e sua mãe professora. Tem um irmão e duas irmãs menores que ela.
Desde pequena foi fascinada por primatas.
Depois da premiere de Amélie, ela viajou para as florestas da Indonesia para ajudar um santuário de preservação de primatas.
Se interessou pela comédia ainda pequena e começou a ter aulas de atuação na escola de alto prestígio Corus Florent.
Tautou disse que Meryl Streep, Paul Newman, Juliette Lewis, Jodie Foster e Julianne Moore são seus ídolos de atuação. Em 1998 Tautou participou de um casting em um canal de televisão francês, chamado "Jeunes Premiers", e ganhou na categoria Melhor Atriz Jovem no 9° Festival de Béziers. Depois participou do filme Venus Beauty Institute, pelo qual ganhou o César de Melhor Atriz Revelação. Em 2000 ganhou um Prix Suzanne Bianchetti por ser a atriz mais promissora de seu país.
Já sendo conhecida na França pelo seu Trabalho em Venus Beauty Institute, em 2001, Tautou ganhou fama mundial pela sua atuação na comédia romântica francesa Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain. Em junho de 2004, foi convidada para fazer parte da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, da qual é membro desde 1 de setembro de 2006.
Em 2005 trabalhou na sua produção de Hollywood ao lado de Tom Hanks na adaptação de O Código Da Vinci, interpretando a criptóloga Sophie Neveu. Também trabalhou ao lado de Gad Elmaleh em Hors de prix. Tautou disse que considera a França sua base no trabalho. Até disse em uma entrevista: "Sou uma atriz francesa. Não estou dizendo que nunca mais trabalharei em um filme que fala inglês, mas minha casa e minha carreira estão na França. Eu nunca me mudaria para Los Angeles".
Em 2009, protagonizou Coco Chanel no filme Coco Antes de Channel Coco Avant Chanel, de direção de Anne Fontaine, baseiado no livro, L'Irrégulière, da jornalista Edmonde Charles-Roux.
Seus autores preferidos são Victor Hugo, Oscar Wilde, Paul Auster, e Timothy Zahn; e seus poetas favoritos são Charles Baudelaire e Tristan Tzara.
Tautou tira fotos de cada repórter que a entrevista e as mantêm em um livro de colagens.



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Título original:Divã
Gênero:Comédia
Colorido
Ano de produção:2011

Sinopse:Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo (José Mayer) e mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. A princípio, a decisão, que seria apenas para matar uma curiosidade, provoca uma série de mudanças em seu cotidiano. No divã, Mercedes questiona seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução. A melhor amiga, Mônica (Alexandra Richter), companheira de todos os momentos, vê de perto a transformação de Mercedes e participa de suas novas experiências e descobertas, apesar de nem sempre concordar com suas escolhas.

 Lília Cabral
Lília Cabral Bertolli Figueiredo (São Paulo, 13 de julho de 1957)é uma atriz brasileira. Foi indicada duas vezes ao Prêmio Emmy Internacional de Melhor Atriz.
Lília é brasileira, filha de pai italiano (Gino Bertolli) e mãe portuguesa (Almedina Cabral, natural de São Miguel, Arquipélago dos Açores). Sua mãe faleceu quando Lília tinha por volta dos 20 anos de idade, antes de ela começar a atuar na TV, fato que lamenta bastante, já que esta nunca teve a oportunidade de vê-la trabalhar como atriz.
O seu primeiro casamento foi aos 29 anos de idade, com o cineasta João Henrique Jardim, matrimônio este que durou 7 anos. É casada desde 1994 com o economista Iwan Figueiredo, pai de sua única filha, Giulia, que nasceu quando Lília tinha 38 anos.É formada pela Escola de Arte Dramática na turma de 1978, atuando nos espetáculos teatais Marat-Sade, Divinas Palavras, Estado de Sitio e o O Bordel.Começou a sua carreira no teatro, com a peça Feliz Ano Velho, baseada num livro de Marcelo Rubens Paiva. Estreou na televisão, em 1981, com a novela Os Adolescentes, escrita por Ivani Ribeiro e produzida pela Rede Bandeirantes. Em 1984, transferiu-se para a Rede Globo para atuar em Corpo a Corpo, de Gilberto Braga. Em 1988, atuou em Vale Tudo, de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, no papel da secretária Aldeíde Candeias, que sofria nas mãos do patrão Marco Aurélio (Reginaldo Faria). Em 1989, viveu a beata Amorzinho no grande sucesso de Aguinaldo Silva Tieta. Em 1995, participou em História de Amor, como a neurótica Sheila, ex-esposa do médico e protagonista da história, Carlos (José Mayer). Depois, em 1997, participou em Anjo Mau, como Goreti, interpretou Verena na telenovela Meu Bem Querer e, em 1999, foi a mãe de Tati, protagonista da primeira temporada de Malhação.
Em 2000 atuou na novela Laços de Família, como Ingrid, mulher do interior que se muda para a cidade e morre num assalto. Em 2001, viveu Daphne em Estrela-Guia e, no ano seguinte, apareceu em Sabor da Paixão, como Edith. Em 2003, participou de Chocolate com Pimenta, como a vilã cômica Bárbara. Posteriormente, integrou o elenco de Começar de Novo, como Aída, dona de um famoso spa. Em 2006, foi a antagonista de Páginas da Vida, por cuja atuação recebeu o Troféu Imprensa de melhor atriz daquele ano e foi também indicada ao Emmy Internacional de 2007, na categoria de melhor atriz. Contudo, perdeu a estatueta para a atriz francesa Muriel Robin, pela sua participação em Marie Besnard - The Poisoner. Em 2008, viveu Catarina, na novela A Favorita, de João Emanuel Carneiro. Em 2009 estreou o filme Divã, no qual interpretou a protagonista Mercedes. Posteriormente, viveu a ex-modelo Tereza, em Viver a Vida.Em 2011 atuou em Fina Estampa, onde interpretou sua protagonista no horário nobre, Griselda Pereira "Pereirão".
Em 2013 protagonizou o remake Saramandaia, interpretando a empresária Vitória Vilar.Em 2014, interpreta Maria Marta, a vilã de Império, novela das nove de Aguinaldo Silva. Ela era tida como a favorita do prêmio de melhor atriz pelo Melhores do Ano, do Domingão do Faustão, mas perdeu o troféu para Cláudia Abreu, que viveu Pâmela Parker em Geração Brasil. Entretanto, a atriz ganhou o Troféu Imprensa e o Prêmio Extra, ambos também na categoria de "melhor atriz". Em 2017 vive Silvana uma compulsiva por jogos em A Força do Querer na novela das nove de "Glória Perez".



terça-feira, 28 de agosto de 2018

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Título original:Nine
Título no Brasil:Nine
Gênero:Drama / Romance
Colorido
Dublado / Legendado
Ano de produção:2009
Duração:118 minutos
Elenco completo:Daniel Day-Lewis / Sandro Dori / Nicole Kidman / Marion Cotillard / Penélope Cruz / Judi Dench / Sophia Loren / Kate Hudson / Fergie ; Ricky Tognazzi / Giuseppe Cederna / Elio Germano / Roberto Nobile / Andrea Di Stefano / Romina Carancini / Alessandro Denipotti /Alessandro Fiore Erica GohdesGianluca Frezzato / Paola Zaccari / Roberta Mastromichele / Francesco De Vito / Francesca Fanti / Enzo Cilenti / Enzo Squillino Jr. / Michael Peluso / Jonathan Del Vecchio / Jake Canuso / Eliot Giuralarocca / Tommaso Colognese / Jennifer Iacono / Vicky Lambert / Lavinia Savignoni / Valerio Mastandrea / Damiano Bisozzi / Marcello Magni / Anna-Maria Everett / Remo Remotti / Michele Alhaique / Martina Stella / Mark Bousie / Giuseppe Spitaler / Pietro Lais / Samuele Minotti / Francesco Manuel Pappalardo / Pietro Revelli / Gianluigi Tosti Di Valminuta / Massimiliano Belsito / Roberto Sbraccia / Mario Vernazza / Marco Liotti / Monica Scattini / Roberto Citran / Georgina Leonidas / Vincent Riotta / Shannon Belcastro / Jean Martin / Joey Pizzi / Kerry Warn / Eleonora Scopelliti / Ilaria Cavola / Alessia Piovan / Giovanni Luca Izzo / Simone Cappotto / Giacomo Valdameri / Anna Safroncik / Irina Aggrey / Amy Bailey / Lauren Brooke / Maria Teresa Corsi / Denise Faye / Tamara Fernando / Manuela Guastalli / Gemma Lawrence / Jennifer Leung / Tara Nicole Hughes / Claudia Mancinelli / Holly Mayer / Claire Rogers / Katrina Vasilieva / Glenn Ball / Ramon Christian / Nick Cunningham / Leon Else / Antonio Fiore / Ste Hopps / James P. Rees / Tristan Temple / Emiliano Caroselli / Costantino Ladisa Alberto Lombardi / Menotti Minervini / Alessio Scialo 

Sinopse:O diretor cinematográfico Guido Contini passa por uma crise em sua vida pessoal e profissional. Ao mesmo tempo, ele precisa balancear as inúmeras exigências das mulheres em sua vida, que inclui esposa, amante e sua confidente. Adaptação musical da obra 8 e 1/2 de Frederico Fellini, que foi indicada a quatro Oscars.

Sir Daniel Michael Blake Day-Lewis, Kt (Londres, 29 de abril de 1957) é um premiado ator britânico, com dupla nacionalidade (inglês e irlandês). Nascido e criado em Londres, filho de um poeta e de uma atriz, destacou-se no palco do National Youth Theatre, antes de ser aceito na Bristol Old Vic Theatre School, na qual estudou por três anos. Apesar de sua educação e formação tradicional no Bristol Old Vic, Daniel é conhecido por empregar a técnica de atuação conhecida como "O Método". Ele é um dos mais seletivos atores da indústria cinematográfica, tendo aparecido em apenas cinco filmes desde 1998, com períodos de até cinco anos entre produções. Privado, Daniel raramente dá entrevistas e faz poucas aparições públicas.
Daniel Day-Lewis alternou entre teatro e cinema no começo da década de 1980, quando entrou para a Royal Shakespeare Company. Interpretou Romeu em Romeu e Julieta e Fluta em Sonho de uma Noite de Verão, antes de aparecer no filme The Bounty de 1984. Seu primeiro papel aclamado pela crítica foi My Beautiful Laundrette (1985), ganhado um mais amplo reconhecimento público com A Room with a View (1985). Assumiu então seu papel de ator principal em Insustentável Leveza do Ser (1988).
Aclamado como um dos atores mais talentosos de sua geração, Day-Lewis ganhou vários prêmios, incluindo três prêmios Óscar de Melhor Ator por suas atuações em My Left Foot (1989), There Will Be Blood (2007) e Lincoln (2012), sendo também nomeado por Em Nome do Pai (1993) e Gangs of New York (2002). Entre outros prêmios, ganhou também quatro BAFTA de Melhor Ator, três prêmios Screen Actors Guild e dois Globos de Ouro. Em 2012, a revista Time declarou Day-Lewis the "World's Greatest Actor." Por sua contribuição ao teatro, foi condecorado cavaleiro em 2014 pelo príncipe William no Palácio de Buckingham.
Day-Lewis nasceu em Londres, filho da atriz Jill Balcon e do poeta britânico laureado Cecil Day-Lewis. A mãe, de ascendência judia, é a filha de Sir Michael Balcon, que era o antigo chefe de Ealing Studios. Dois anos após o seu nascimento, em Londres, a família mudou-se para Croom's Hill, Greenwich, onde Daniel cresceu junto com a sua irmã mais velha, Tamasin Day-Lewis, que mais tarde se tornou numa cineasta de renome, documentalista e chefe de televisão. Cecil Day-Lewis tinha 53 anos no momento do nascimento do seu filho, e parecia ter pouco interesse nos seus filhos. Na sequência de frequentes problemas de saúde, morreu quando Daniel tinha 15 anos. Daniel não sentiu e lamentou a sua falta de emoção, e lamentou não ter sido mais íntimo de seu pai.
Day-Lewis cursou escolas públicas, mas deixou as salas de aulas aos 13 anos. Logo conseguiu papel no drama Sunday Bloody Sunday (Domingo Sangrento), de John Schlesinger. Se apaixonou pelas artes dramáticas e, dedicado, empenhou-se em apreender o máximo possível acerca do ofício. Tanto que só voltaria às telas (de televisão, diga-se de passagem) dez anos depois, quando já se considerava maduro o suficiente para expor seu talento e sua técnica.
Até lá, procurou embasamento no teatro. Estudou com as melhores companhias britânicas, como a do Old Vic e a Royal Shakespeare Academy, onde foi bastante elogiado. Se não me permitissem atuar como válvula de escape, não haveria lugar para mim na sociedade, conta.
Em 1981, ele estava de volta, com dois pequenos papéis nos filmes para televisão Frost in May e Artemis 81. Seu primeiro filme relevante viria no ano seguinte, com o drama Gandhi, a respeito do líder pacifista indiano. Sua participação, porém, também é pequena: fazia um garoto de rua chamado Colin.
Seguiram-se papéis pequenos em filmes de pouca relevância, como How Many Miles to Babylon?, no qual interpretava um ricaço que acompanhava seu amigo de infância, um operário, num exército da Primeira Guerra Mundial; e The Bounty (Rebelião em Alto Mar), no qual contracenou com Mel Gibson, Anthony Hopkins e Liam Neeson; e My Brother Jonathan, obscuro drama feito para televisão.
Para chamar a atenção, Day-Lewis precisava de um papel ao mesmo tempo difícil e chocante, que desafiasse a ele mesmo e ao público. Sua grande chance viria com My Beautiful Laundrette, que tornaria seu nome e o do diretor Stephen Frears famosos. O filme retrata a paixão entre um inglês e um árabe que, juntos, gerenciam uma lavanderia e enfrentam o preconceito da sociedade londrina.
A profunda atuação de Day-Lewis causou rebuliço ainda maior na indústria cinematográfica americana porque My Beautiful Laundrette estreou em Nova York simultaneamente com outro filme seu, A Room With a View, no qual interpreta um personagem completamente distinto. Ele encarna Cecil Vyse, o aristocrático noivo da protagonista vivida por Helena Bonham Carter. Sua versatilidade simplesmente deixou Hollywood estarrecida. Por ambos os papéis, a Associação de Críticos de Nova York lhe deu o prêmio de melhor ator coadjuvante/secundário do ano.
Dois anos depois, as expectativas que rodeavam Day-Lewis se confirmaram em outro filme de época: The Unbearable Lightness of Being (A Insustentável Leveza do Ser), de Philip Kaufman. Passado na Tchecoslováquia da década de 1960, o filme abordava a estranha relação a três de Day-Lewis, Juliette Binoche e Lena Olin, pouco antes da invasão russa na chamada Primavera de Praga. Também em 1988, Day-Lewis tentaria variar seu estilo na comédia Stars and Bars.
Em 1989 o ator conseguiu o primeiro Oscar por seu tocante retrato de um homem com paralisia cerebral em My Left Foot (Meu Pé Esquerdo). Esta era a única parte de seu corpo que ele conseguia controlar, e a utilizava habilmente para pintar e escrever. Ficou famosa a decisão de Day-Lewis de não sair da cadeira de rodas mesmo quando não estava sendo filmado, para compreender ao máximo o sofrimento de seu personagem inválido.
Além do Oscar, seu sucesso no ano lhe rendeu um dividendo inesperado: o relacionamento com a atriz francesa Isabelle Adjani. A revista inglesa Empire o elegeu, em 1990, uma das 50 pessoas mais bonitas do planeta; cinco anos depois, ele entraria na lista das 100 estrelas mais sexys do cinema, na lisonjeira 11ª colocação.
O namoro de cinco anos com a atriz gerou seu primeiro herdeiro, Gabriel Kane, nascido em abril de 1995. Mais tarde, Day-Lewis se envolveu com Rebecca Miller, filha do dramaturgo Arthur Miller, com quem está casado desde 1996. Este relacionamento lhe rendeu mais dois filhos: Ronan Day-Lewis (nascido em 1998) e Cashel Blake Day-Lewis (nascido em 2002).
Depois de Meu Pé Esquerdo, Day-Lewis tornou-se requisitado para todo e qualquer papel dramático nos Estados Unidos e na Inglaterra. Seguindo no sentido contrário, ele fez questão de tornar-se ainda mais criterioso com a escolha de papéis. A pressão foi tão grande que seu esperado retorno ao teatro, encenando Hamlet com o National Theatre inglês, foi abreviado quando, uma noite, ele foi embora no meio da peça devido a uma exaustão nervosa.
Sumiu até 1992, quando num filme de ação: The Last of the Mohicans, de Michael Mann. Para viver um índio que protege a filha de um coronel britânico em meio à guerra franco-indígena, Day-Lewis malhou por mais de um ano e ganhou um corpo invejável. Aos que duvidavam que um inglês pudesse encarnar um nativo americano, Day-Lewis respondeu com seu típico processo de imersão: ao longo dos meses de gravação, recusou cigarro industrializado, por exemplo. Fazia questão de enrolar seu próprio fumo, como os índios moicanos no século XVIII.
Depois, Day-Lewis aceitou o convite do seu amigo Jim Sheridan, que lhe havia garantido o Oscar com Meu Pé Esquerdo, para estrelar seu novo filme, In the Name of the Father (Em Nome do Pai). Tratava-se de um drama a respeito de um irlandês injustamente acusado de participar de um atentado terrorista do IRA. Repetindo a história, mais uma chuva de indicações a grandes prêmios se seguiu: Oscar, Globo de Ouro, BAFTA… O filme também alterou profundamente a percepção de Day-Lewis a respeito da Irlanda, a ponto de pedir cidadania irlandesa.
No mesmo ano, o ator tentou mais um filme de época, com em The Age of Innocence (A Época da Inocência), de Martin Scorsese. O resultado foi controverso, o que talvez explique porque, a partir de então, ele tenha se tornado cada vez mais recluso. Seu próximo filme ocorreria apenas três anos depois, e provavelmente apenas porque o longa-metragem era baseado na mais famosa peça de seu sogro, Arthur Miller. Trata-se do drama As Bruxas de Salem, no qual sua ex-amante, vivida por Winona Ryder, lança um vilarejo americano do século XVII em uma histeria inquisitiva ao afirmar que suas colegas são bruxas com pactos com o demônio.
O filme ficou aquém das expectativas da crítica, rendendo apenas uma indicação ao Oscar para Miller, pelo roteiro, e para Joan Allen, que interpretava a resignada esposa de Day-Lewis. O ator, porém, não se intimidou e retornou em 1997 com mais um drama irlandês dirigido por Sheridan: The Boxer (O Lutador), lhe rendendo mais uma indicação ao Globo de Ouro. A parceria deu sinais de cansaço e nem mesmo a poderosa presença de Emily Watson poupou o longa do tiroteio da crítica. Day-Lewis deu um basta. Passou nada menos que cinco anos na Itália, vivendo humildemente como sapateiro. Retornou aos cinemas convencido por Scorsese, Leonardo DiCaprio e Harvey Weinstein, o chefão da Miramax. Os três admitiram publicamente que atraíram Day-Lewis para Nova York sob falsos motivos apenas para convencê-lo, conjuntamente, de que deveria interpretar o Açougueiro no épico Gangs of New York (Gangues de Nova York).
Mal sabia o ator que o compromisso lhe exigiria quase um ano de trabalho ininterrupto, devido aos inúmeros problemas que a produção teve. E, por todo este tempo, Day-Lewis permaneceu utilizando, dentro e fora dos sets, o carregado sotaque do seu personagem ('Bill', O Açougueiro). Além disso, também teve aulas com um açougueiro de verdade para poder entender o ofício do seu personagem - o violento líder da gangue dos nativos, que disputa com a gangue dos irlandeses o controle de uma parte de Nova York.
O filme dividiu a opinião da crítica, mas houve um consenso geral que indicava o trabalho de Day-Lewis como a melhor coisa de Gangues de Nova York.
Em Sangue Negro, no qual ele tem uma das melhores atuações, ele levou quatro anos para preparação do personagem. Com este filme, Day-Lewis levou os mais importantes prémios do cinema mundial: SAG Awards, BAFTA, Globo de Ouro, Oscar e muitos outros. Após receber o prémio de melhor ator no SAG Awards, ele dedicou seu prêmio a Heath Ledger.
Em fevereiro de 2013, ele tornou-se o primeiro a conquistar pela terceira vez o Oscar de melhor ator por seu trabalho no filme Lincoln, de Steven Spielberg.
Em junho de 2017, a sua porta-voz anunciou que Day-Lewis vai deixar a representação. Assim Phantom Thread, dirigido por Paul Thomas Anderson, com estreia marcada para dezembro de 2017, será o seu último filme.





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Título original:New Mexico
Título no Brasil:Homens Verdadeiros
Gênero:Faroeste
Preto e branco
Legendado
Ano de produção:1951
Duração:76 minutos

Sinopse:Um capitão da cavalaria tem grande dificuldade em manter a paz entre o seu tirânico coronel e um chefe índio

 Lew Ayres
Lew Ayres (Minneapolis, Minnesota, 28 de dezembro de 1908 - Los Angeles, Califórnia, 30 de dezembro de 1996) foi um ator norte-americano, intérprete do personagem Dr. Kildare no cinema
Criado em San Diego, Califórnia, Ayres fugiu da escola para se dedicar à vida artística. Tocava banjo em uma banda que se apresentava em clubes quando foi descoberto por um caçador de talentos, que o levou para Hollywood. Debutou em The Sophomore, dirigido por Leo McCarey em 1929. A seguir teve destacada atuação ao lado de Greta Garbo em O Beijo (The Kiss, 1929), o que lhe valeu o papel principal de Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front, 1930), o clássico pacifista de Lewis Milestone. Além do grande sucesso comercial, o filme levou-o ao estrelato e teve profundo impacto em sua vida pessoal.
Entretanto, sua boa aparência e maneiras suaves contribuíram para que fosse escalado em produções menores, onde interpretava personagens sem densidade dramática, que em nada serviram para consolidar o prestígio adquirido. Tornou-se idolo das matinês, entre 1938 e 1942, ao aceitar o papel de Dr. Kildare em nove filmes B da série do mesmo nome, produzida pela MGM. Um dos raros bons momentos dessa fase foi em Boêmio Encantador (Holiday, 1938), de George Cukor, onde fez o irmão sempre bêbado de Katherine Hepburn.
Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, muitos atores se envolveram diretamente no conflito; porém Ayres, coerente com suas ideias pacifistas, declarou-se partidário da "objeção consciente" contra conflitos armados, engajamento militar e armas em geral. Visto como covarde, Ayres recebeu o desprezo dos estúdios e do público. No entanto, serviu por mais de três anos no corpo médico na Nova Guiné e Filipinas, cuidando de feridos de guerra, na função de assistente de capelão. Em 1946, perdoado por Hollywood e pela massa de espectadores, recomeçou a carreira com Espelho d'Alma (The Dark Mirror), clássico film noir de Robert Siodmak. Em 1949, recebeu uma indicação para o Oscar de Melhor Ator pela sua atuação em Belinda (Johnny Belinda, 1948), elogiado drama de Jean Negulesco.
A partir daí, ainda que continuasse a atuar pelas décadas seguintes, passou a se dedicar principalmente à televisão. Uma tentativa de reviver o personagem Dr. Kildare na TV acabou frustrada quando teve recusado seu pedido de não haver anunciantes da indústria do tabaco. Além de telefilmes, participou de várias séries: Columbo, The F.B.I., Casal 20, Havaí 5-0, Mary Tyler Moore etc. Uma tentativa de popularizar no Ocidente suas crenças filosóficas e religiosas, de inspiração orientais, resultou no documentário Altars of the World (1976), que recebeu um Golden Globe.
Ayres casou-se e divorciou-se das atrizes Lola Lane e Ginger Rogers, esta iniciando sua irresistível trajetória em direção à fama, enquanto ele tinha de se contentar com os papéis medíocres que lhe eram oferecidos. Em 1942, jurou nunca mais casar-se novamente; porém, mais de vinte anos depois, ei-lo unido a Diana Hall, que lhe deu seu único filho, Justin. Foi seu casamento mais duradouro: só terminou com seu falecimento, três décadas depois, vítima de complicações enquanto se encontrava em coma. Sepultado no Westwood Village Memorial Park Cemetery