Título original:Nine
Título no Brasil:Nine
Gênero:Drama / Romance
Colorido
Dublado / Legendado
Ano de produção:2009
Duração:118 minutos
Elenco completo:Daniel Day-Lewis / Sandro Dori / Nicole Kidman / Marion Cotillard / Penélope Cruz / Judi Dench / Sophia Loren / Kate Hudson / Fergie ; Ricky Tognazzi / Giuseppe Cederna / Elio Germano / Roberto Nobile / Andrea Di Stefano / Romina Carancini / Alessandro Denipotti /Alessandro Fiore /
Erica Gohdes / Gianluca Frezzato / Paola Zaccari / Roberta Mastromichele / Francesco De Vito / Francesca Fanti / Enzo Cilenti / Enzo Squillino Jr. / Michael Peluso / Jonathan Del Vecchio / Jake Canuso / Eliot Giuralarocca / Tommaso Colognese / Jennifer Iacono / Vicky Lambert / Lavinia Savignoni / Valerio Mastandrea / Damiano Bisozzi / Marcello Magni / Anna-Maria Everett / Remo Remotti / Michele Alhaique / Martina Stella / Mark Bousie / Giuseppe Spitaler / Pietro Lais / Samuele Minotti / Francesco Manuel Pappalardo / Pietro Revelli / Gianluigi Tosti Di Valminuta / Massimiliano Belsito / Roberto Sbraccia / Mario Vernazza / Marco Liotti / Monica Scattini / Roberto Citran / Georgina Leonidas / Vincent Riotta / Shannon Belcastro / Jean Martin / Joey Pizzi / Kerry Warn / Eleonora Scopelliti / Ilaria Cavola / Alessia Piovan / Giovanni Luca Izzo / Simone Cappotto / Giacomo Valdameri / Anna Safroncik / Irina Aggrey / Amy Bailey / Lauren Brooke / Maria Teresa Corsi / Denise Faye / Tamara Fernando / Manuela Guastalli / Gemma Lawrence / Jennifer Leung / Tara Nicole Hughes / Claudia Mancinelli / Holly Mayer / Claire Rogers / Katrina Vasilieva / Glenn Ball / Ramon Christian / Nick Cunningham / Leon Else / Antonio Fiore / Ste Hopps / James P. Rees / Tristan Temple / Emiliano Caroselli / Costantino Ladisa /
Alberto Lombardi / Menotti Minervini / Alessio Scialo
Sinopse:O diretor cinematográfico Guido Contini passa por uma crise em sua vida
pessoal e profissional. Ao mesmo tempo, ele precisa balancear as
inúmeras exigências das mulheres em sua vida, que inclui esposa, amante e
sua confidente. Adaptação musical da obra 8 e 1/2 de Frederico Fellini,
que foi indicada a quatro Oscars.
Sir Daniel Michael Blake Day-Lewis, Kt (Londres, 29 de abril de 1957) é um premiado ator britânico, com dupla nacionalidade (inglês e irlandês). Nascido e criado em Londres, filho de um poeta e de uma atriz, destacou-se no palco do National Youth Theatre, antes de ser aceito na Bristol Old Vic Theatre School, na qual estudou por três anos. Apesar de sua educação e formação tradicional no Bristol Old Vic, Daniel é conhecido por empregar a técnica de atuação conhecida como "O Método".
Ele é um dos mais seletivos atores da indústria cinematográfica, tendo
aparecido em apenas cinco filmes desde 1998, com períodos de até cinco
anos entre produções. Privado, Daniel raramente dá entrevistas e faz
poucas aparições públicas.
Daniel Day-Lewis alternou entre teatro e cinema no começo da década de 1980, quando entrou para a Royal Shakespeare Company. Interpretou Romeu em Romeu e Julieta e Fluta em Sonho de uma Noite de Verão, antes de aparecer no filme The Bounty de 1984. Seu primeiro papel aclamado pela crítica foi My Beautiful Laundrette (1985), ganhado um mais amplo reconhecimento público com A Room with a View (1985). Assumiu então seu papel de ator principal em Insustentável Leveza do Ser (1988).
Aclamado como um dos atores mais talentosos de sua geração, Day-Lewis ganhou vários prêmios, incluindo três prêmios Óscar de Melhor Ator por suas atuações em My Left Foot (1989), There Will Be Blood (2007) e Lincoln (2012), sendo também nomeado por Em Nome do Pai (1993) e Gangs of New York (2002). Entre outros prêmios, ganhou também quatro BAFTA de Melhor Ator, três prêmios Screen Actors Guild e dois Globos de Ouro. Em 2012, a revista Time declarou Day-Lewis the "World's Greatest Actor." Por sua contribuição ao teatro, foi condecorado cavaleiro em 2014 pelo príncipe William no Palácio de Buckingham.
Day-Lewis nasceu em Londres, filho da atriz Jill Balcon e do poeta britânico laureado Cecil Day-Lewis. A mãe, de ascendência judia, é a filha de Sir Michael Balcon, que era o antigo chefe de Ealing Studios. Dois anos após o seu nascimento, em Londres, a família mudou-se para Croom's Hill, Greenwich, onde Daniel cresceu junto com a sua irmã mais velha, Tamasin Day-Lewis, que mais tarde se tornou numa cineasta de renome, documentalista e chefe de televisão. Cecil Day-Lewis tinha 53 anos no momento do nascimento do seu filho, e parecia ter pouco interesse nos seus filhos. Na sequência de frequentes problemas de saúde, morreu quando Daniel tinha 15 anos. Daniel não sentiu e lamentou a sua falta de emoção, e lamentou não ter sido mais íntimo de seu pai.
Day-Lewis cursou escolas públicas, mas deixou as salas de aulas aos 13 anos. Logo conseguiu papel no drama Sunday Bloody Sunday (Domingo Sangrento), de John Schlesinger. Se apaixonou pelas artes dramáticas e, dedicado, empenhou-se em apreender o máximo possível acerca do ofício. Tanto que só voltaria às telas (de televisão, diga-se de passagem) dez anos depois, quando já se considerava maduro o suficiente para expor seu talento e sua técnica.
Até lá, procurou embasamento no teatro. Estudou com as melhores companhias britânicas, como a do Old Vic e a Royal Shakespeare Academy, onde foi bastante elogiado. Se não me permitissem atuar como válvula de escape, não haveria lugar para mim na sociedade, conta.
Em 1981, ele estava de volta, com dois pequenos papéis nos filmes para televisão Frost in May e Artemis 81. Seu primeiro filme relevante viria no ano seguinte, com o drama Gandhi, a respeito do líder pacifista indiano. Sua participação, porém, também é pequena: fazia um garoto de rua chamado Colin.
Seguiram-se papéis pequenos em filmes de pouca relevância, como How Many Miles to Babylon?, no qual interpretava um ricaço que acompanhava seu amigo de infância, um operário, num exército da Primeira Guerra Mundial; e The Bounty (Rebelião em Alto Mar), no qual contracenou com Mel Gibson, Anthony Hopkins e Liam Neeson; e My Brother Jonathan, obscuro drama feito para televisão.
Para chamar a atenção, Day-Lewis precisava de um papel ao mesmo tempo difícil e chocante, que desafiasse a ele mesmo e ao público. Sua grande chance viria com My Beautiful Laundrette, que tornaria seu nome e o do diretor Stephen Frears famosos. O filme retrata a paixão entre um inglês e um árabe que, juntos, gerenciam uma lavanderia e enfrentam o preconceito da sociedade londrina.
A profunda atuação de Day-Lewis causou rebuliço ainda maior na indústria cinematográfica americana porque My Beautiful Laundrette estreou em Nova York simultaneamente com outro filme seu, A Room With a View, no qual interpreta um personagem completamente distinto. Ele encarna Cecil Vyse, o aristocrático noivo da protagonista vivida por Helena Bonham Carter. Sua versatilidade simplesmente deixou Hollywood estarrecida. Por ambos os papéis, a Associação de Críticos de Nova York lhe deu o prêmio de melhor ator coadjuvante/secundário do ano.
Dois anos depois, as expectativas que rodeavam Day-Lewis se confirmaram em outro filme de época: The Unbearable Lightness of Being (A Insustentável Leveza do Ser), de Philip Kaufman. Passado na Tchecoslováquia da década de 1960, o filme abordava a estranha relação a três de Day-Lewis, Juliette Binoche e Lena Olin, pouco antes da invasão russa na chamada Primavera de Praga. Também em 1988, Day-Lewis tentaria variar seu estilo na comédia Stars and Bars.
Em 1989 o ator conseguiu o primeiro Oscar por seu tocante retrato de um homem com paralisia cerebral em My Left Foot (Meu Pé Esquerdo). Esta era a única parte de seu corpo que ele conseguia controlar, e a utilizava habilmente para pintar e escrever. Ficou famosa a decisão de Day-Lewis de não sair da cadeira de rodas mesmo quando não estava sendo filmado, para compreender ao máximo o sofrimento de seu personagem inválido.
Além do Oscar, seu sucesso no ano lhe rendeu um dividendo inesperado: o relacionamento com a atriz francesa Isabelle Adjani. A revista inglesa Empire o elegeu, em 1990, uma das 50 pessoas mais bonitas do planeta; cinco anos depois, ele entraria na lista das 100 estrelas mais sexys do cinema, na lisonjeira 11ª colocação.
O namoro de cinco anos com a atriz gerou seu primeiro herdeiro, Gabriel Kane, nascido em abril de 1995. Mais tarde, Day-Lewis se envolveu com Rebecca Miller, filha do dramaturgo Arthur Miller, com quem está casado desde 1996. Este relacionamento lhe rendeu mais dois filhos: Ronan Day-Lewis (nascido em 1998) e Cashel Blake Day-Lewis (nascido em 2002).
Depois de Meu Pé Esquerdo, Day-Lewis tornou-se requisitado para todo e qualquer papel dramático nos Estados Unidos e na Inglaterra. Seguindo no sentido contrário, ele fez questão de tornar-se ainda mais criterioso com a escolha de papéis. A pressão foi tão grande que seu esperado retorno ao teatro, encenando Hamlet com o National Theatre inglês, foi abreviado quando, uma noite, ele foi embora no meio da peça devido a uma exaustão nervosa.
Sumiu até 1992, quando num filme de ação: The Last of the Mohicans, de Michael Mann. Para viver um índio que protege a filha de um coronel britânico em meio à guerra franco-indígena, Day-Lewis malhou por mais de um ano e ganhou um corpo invejável. Aos que duvidavam que um inglês pudesse encarnar um nativo americano, Day-Lewis respondeu com seu típico processo de imersão: ao longo dos meses de gravação, recusou cigarro industrializado, por exemplo. Fazia questão de enrolar seu próprio fumo, como os índios moicanos no século XVIII.
Depois, Day-Lewis aceitou o convite do seu amigo Jim Sheridan, que lhe havia garantido o Oscar com Meu Pé Esquerdo, para estrelar seu novo filme, In the Name of the Father (Em Nome do Pai). Tratava-se de um drama a respeito de um irlandês injustamente acusado de participar de um atentado terrorista do IRA. Repetindo a história, mais uma chuva de indicações a grandes prêmios se seguiu: Oscar, Globo de Ouro, BAFTA… O filme também alterou profundamente a percepção de Day-Lewis a respeito da Irlanda, a ponto de pedir cidadania irlandesa.
No mesmo ano, o ator tentou mais um filme de época, com em The Age of Innocence (A Época da Inocência), de Martin Scorsese. O resultado foi controverso, o que talvez explique porque, a partir de então, ele tenha se tornado cada vez mais recluso. Seu próximo filme ocorreria apenas três anos depois, e provavelmente apenas porque o longa-metragem era baseado na mais famosa peça de seu sogro, Arthur Miller. Trata-se do drama As Bruxas de Salem, no qual sua ex-amante, vivida por Winona Ryder, lança um vilarejo americano do século XVII em uma histeria inquisitiva ao afirmar que suas colegas são bruxas com pactos com o demônio.
O filme ficou aquém das expectativas da crítica, rendendo apenas uma indicação ao Oscar para Miller, pelo roteiro, e para Joan Allen, que interpretava a resignada esposa de Day-Lewis. O ator, porém, não se intimidou e retornou em 1997 com mais um drama irlandês dirigido por Sheridan: The Boxer (O Lutador), lhe rendendo mais uma indicação ao Globo de Ouro. A parceria deu sinais de cansaço e nem mesmo a poderosa presença de Emily Watson poupou o longa do tiroteio da crítica. Day-Lewis deu um basta. Passou nada menos que cinco anos na Itália, vivendo humildemente como sapateiro. Retornou aos cinemas convencido por Scorsese, Leonardo DiCaprio e Harvey Weinstein, o chefão da Miramax. Os três admitiram publicamente que atraíram Day-Lewis para Nova York sob falsos motivos apenas para convencê-lo, conjuntamente, de que deveria interpretar o Açougueiro no épico Gangs of New York (Gangues de Nova York).
Mal sabia o ator que o compromisso lhe exigiria quase um ano de trabalho ininterrupto, devido aos inúmeros problemas que a produção teve. E, por todo este tempo, Day-Lewis permaneceu utilizando, dentro e fora dos sets, o carregado sotaque do seu personagem ('Bill', O Açougueiro). Além disso, também teve aulas com um açougueiro de verdade para poder entender o ofício do seu personagem - o violento líder da gangue dos nativos, que disputa com a gangue dos irlandeses o controle de uma parte de Nova York.
O filme dividiu a opinião da crítica, mas houve um consenso geral que indicava o trabalho de Day-Lewis como a melhor coisa de Gangues de
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