domingo, 15 de julho de 2018

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Título original:A Moreninha
Gênero:Romance / Musical
Colorido
Ano de produção:1970
Duração:96 minutos

Sinopse:Toda a história se passa na paradisíaca Ilha de Paquetá centrada em Carolina (Sonia Braga) e Augusto (David Cardoso). Amigos da família reúnem-se para um sarau na casa de Carolina. Lá, ele vai reencontrar aquele amor dos tempos de criança, com quem trocou juras de amor e um camafeu, peça fundamental para que eles se reconheça. Adaptação do livro homônimo de Joaquim Manuel de Macedo.

 Sônia Braga
Sônia Maria Campos Braga (Maringá, 8 de junho de 1950) é uma atriz brasileira, naturalizada norte-americana, indicada ao Golden Globe, BAFTA e Emmy.
Sônia Braga nasceu em 8 de junho de 1950, filha de Hélio Fernando Ferraz Braga e Maria Braga Jaci Campos, figurinista natural de Maringá, é irmã de Júlio, Ana, Hélio e Maria. É tia de Alice Braga, também atriz. Os pais e seus quatro irmãos se mudaram para Curitiba e depois para Campinas, São Paulo. Quando Braga tinha 8 anos seu pai faleceu, e ela se mudou para uma escola de convento na cidade de São Paulo. Na sua adolescência, conseguiu um emprego no tradicional Buffet Torres como recepcionista e datilografava orçamentos.
Aos 14 anos, Braga foi convidada pelo diretor Vicente Sesso para fazer teleteatros e programas infanto-juvenis no programa Jardim Encantado. Depois disso, ela se integrou num grupo teatral que se apresentava na região do ABC Paulista. Aos 17 anos, estreou na peça O Marido Confundido - George Dandin em Santo André.Em 1968, aos 18 anos, participou da montagem brasileira de Hair, onde causou escândalo ao aparecer em cena nua. Além disso, ela também atuou no teatro infantil, como na peça de 1979, No País dos Prequetés.
Ainda em 1968, Braga participaria do filme O Bandido da Luz Vermelha, e no inicio dos anos 70, apareceu em papéis coadjuvantes em filmes como A Moreninha (1970) e Cléo e Daniel (1970). No ano seguinte, foi escalada para atuar em A Menina do Veleiro Azul (1969), de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior, mas a emissora fechou antes de a novela ir ao ar. Foi convidada, então, para fazer Irmãos Coragem (1970), de Janete Clair, na Rede Globo. Nos anos seguintes, trabalhou em outras duas novelas da autora: em Selva de Pedra (1972), no papel de Flávia, e em Fogo sobre Terra (1974), como Brisa. Braga ainda participou da versão brasileira de Sesame Street, chamada Vila Sésamo, no início da década de 1970.
A carreira de Sônia Braga ganhou novas conotações em 1975 ao protagonizar a telenovela Gabriela. No papel-título, Braga "tomou o Brasil, tornando-se um nome conhecido", como observou Sue Branford e David Treece para o jornal britânico The Guardian. A telenovela baseada na obra de um dos mais conhecidos escritores brasileiros, Jorge Amado, atingiu uma das maiores audiências em sua época, uma média de 25 milhões de pessoas.
A personagem logo a levou a estrelar outra história de Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1977), uma das maiores bilheterias do cinema brasileiro de todos os tempos. Dirigido por Bruno Barreto, Dona Flor conta a história de uma jovem viúva que perde seu marido Vadinho - interpretado por José Wilker - e logo se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade, Dr. Teodoro Madureira (Mauro Mendonça). Com saudades do antigo marido que apesar dos defeitos era um ótimo amante, acaba causando o retorno dele em espírito, que só ela vê. O sucesso da comédia ajudou a lançar o nome de Braga a nível internacional, e também chamou a atenção favorável para o cinema brasileiro em geral.
Suas personagens em Tieta do Agreste e Saramandaia ajudaram ela a manter seu posto de sex symbol. Em 1978, estrelou como Julia Matos a novela Dancin' Days. Escrita por Gilberto Braga, sua personagem é uma ex-presidiária que tenta reconquistar o amor de sua filha.
Em 1981, com Eu Te Amo, filme dirigido por Arnaldo Jabor, Braga venceu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado. Neste ponto de sua carreira, Braga era anunciada como a próxima grande estrela sensual do cinema internacional, aos passos de Sophia Loren. Os relatos da imprensa ligando seu nome a romances com seus colegas de elenco ou diretores só aumentava o fascínio sobre ela; tais rumores cercaram a produção de um remake de Gabriela para o cinema em 1983 com o galã italiano Marcello Mastroianni.
Sônia Braga alcançou reconhecimento internacional por seu papel em O Beijo da Mulher Aranha de 1985, filme do argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco, baseado em um romance de Manuel Puig, que se tornou um dos lançamentos mais aclamados desse ano, a atriz coestrelou ao lado de William Hurt, que venceu o Oscar de melhor ator. O filme foi descrito como "tenso, carregado de energia intelectual e espirituosa com o humor negro de desespero", bem como "hipnotizante" pelo crítico da revista People, Ralph Novak. Braga admitiu que o sucesso de O Beijo da Mulher Aranha surpreendeu até ela. Ela estava desconfortável com seu primeiro papel falado em inglês, "às vezes, eu dizia uma fala e me perguntava: O que significa isso?", disse ao jornalista do Los Angeles Times, Roderick Mann, "agora me sinto muito mais segura".
Ela foi a primeira brasileira a apresentar uma categoria no Oscar ao lado do astro Michael Douglas em 1987, com apenas 36 anos. Os aplausos e críticas logo levaram Braga a aparecer em mais dois grandes papéis em Hollywood, ambos lançados em 1988: Rebelião em Milagro, dirigido por Robert Redford, e na comédia, Luar sobre Parador, no qual foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em 1989.
Ela assumiu os personagens coadjuvantes em The Rookie ao lado de Clint Eastwood e Charlie Sheen, e em inúmeros telefilmes e minisséries. No entanto, mesmo como coadjuvante Braga conseguiu ser nomeada a dois prêmios Globos de Ouro e um Emmy Awards, este último por seu papel em Amazônia em Chamas, um telefilme produzido pela HBO em 1994, que conta a história de vida do seringueiro acriano Chico Mendes.
Ela também foi indicada ao um prêmio Bravo do National Council of La Raza em 1995, por seu papel na minissérie Streets of Laredo, exibida pela rede CBS. Nesse mesmo ano, o renomado diretor Nicolas Roeg a convidou para o papel principal no filme Two Deaths ao lado de Patrick Malahide.
Em 1996, Braga atuou em Tieta do Agreste, um filme baseado no romance homônimo de Jorge Amado, com direção de Cacá Diegues. A história se passa em uma aldeia pobre no estado da Bahia, Tieta retorna a sua terra natal, a pequena Santana do Agreste, após 25 anos de ausência. Sua volta causa certa apreensão na família, uma vez que Tieta saíra escorraçada pelo pai Zé Esteves, movido pelas intrigas de Perpétua, sua irmã mais velha. "A beleza sensual de Braga e a paixão ardente são perfeitos para a corajosa mas emocionalmente marcada Tieta", declarou ao Los Angeles Times, o escritor Kevin Thomas
Em 2001, Braga participou do elenco de Angel Eyes, no papel de Josephine Pogue, mãe de Sharon Pogue interpretada por Jennifer Lopez.Sônia participou em vários programas e séries americanas como: Sex and the City (2001), Law & Order (2003), Ghost Whisperer, CSI: Miami (2005) e no seriado American Family, que retrata uma família latina em uma grande cidade americana, a série foi ao ar pela rede PBS. Depois de quase 20 anos sem participação na televisão brasileira, Sônia participou da novela Força de um Desejo (1999).
Em 2006, voltou a trabalhar em Páginas da Vida de Manoel Carlos, onde interpretou uma escultora internacionalmente reconhecida. Depois ela protagonizou o episódio A Adúltera da Urca da série As Cariocas em 2010, e participou da série Tapas & Beijos em 2011.
Braga participou da sexta temporada da série de TV Royal Pains, recentemente a Marvel confirmou seu nome no elenco de Marvel's Luke Cage.
Em 2016, ela estrelou o filme brasileiro Aquarius do diretor Kleber Mendonça Filho.Por sua performance no filme, Braga venceu os prêmios de atuação feminina em diversos festivais de cinema do mundo, entre eles o Festival Biarritz Amérique Latine, na França e Festival de Cinema de Lima, no Peru.Além disso, ela foi eleita a melhor atriz pelos críticos de San Diego, desbancando atrizes como Emma Stone, Annette Bening e Natalie Portman.
Em 2017, Braga foi anunciada como integrante do júri da 33ª edição do Sundance Film Festival, que acontece em Park City, Utah, Estados Unidos. No mesmo ano ela foi homenageada no festival La Orquídea, o maior do Equador.
Em 2017, ela desempenhou o papel de mãe de Julia Roberts na adaptação cinematográfica do livro Extraordinário.
Sônia Braga foi homenageada no festival Cinélatino 2018, de Toulouse, no sudoeste da França.Nos anos 70, Sônia namorava o ator Arduíno Colassanti e os dois moravam num barco à vela que ficava ancorado em Parati. Ela depois namorou Caetano Veloso no final dos anos 1970 e Veloso depois escreveu as músicas “Tigresa” e “Trem das Cores” para ela.
Foi casada com o fotógrafo Antonio Guerreiro.
O último relacionamento da estrela foi com o guitarrista Mark Lambert, durou quase dois anos e acabou em 1996.
Agora sua casa em Niterói está sendo renovada e por enquanto mora num apartamento na Cinelândia, perto do centro do Rio de Janeiro.
Em agosto de 2016, Sônia Braga admitiu em uma entrevista a revista Elle ter feito um aborto aos 17 anos.



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