Título original:The Iron Sheriff
Título no Brasil:O Xerife de Ferro
Gênero:Faroeste
Preto e branco
Legendado
Ano de produção:1957
Duração:73 minutos
Elenco completo:Sterling Hayden
/ Constance Ford
/ John Dehner
/ Kent Taylor
/ Darryl Hickman
/ Walter Sande
/
Frank Ferguson
/ King Donovan / Mort Mills / Peter Miller / Kathleen Nolan / I. Stanford Jolley / Will Wright / Ray Walker / Robert B. Williams
Sinopse:Quando o filho do xerife é colocado em julgamento pelo assassinato de um
condutor de diligências, o xerife procura desesperadamente o verdadeiro
assassino.
Sterling Hayden
Sterling Hayden (Upper Montclair, Nova Jérsei, 26 de março de 1916 — Sausalito, Califórnia, 23 de maio de 1986) foi um ator norte-americano.Nascido Sterling Relyea Walter, com a morte do pai Hayden foi adotado pelo padrasto
James Hayden, que mudou seu nome para Sterling Walter Hayden. Típico
homem de ação, Hayden teve uma vida aventurosa. Depois de passar a infância mudando de uma cidade para outra, em diversos estados, tornou-se marinheiro aos dezesseis anos. Começava aí uma relação com o mar que duraria toda sua vida. Deu várias voltas ao mundo, foi pescador, dirigiu iates, foi bombeiro em navios mercantes. Aos dezenove anos já era respeitado capitão. Como desejava comprar seu próprio barco, tentou a profissão de modelo e daí para Hollywood foi um pulo.
Contratado pela Paramount, esta o promoveu como "O Homem Mais Bonito do Cinema" e "O Belo Deus Viking Louro". Sem nenhuma experiência, teve um papel substancial em Virginia, drama de 1941 estrelado por Madeleine Carroll, que se tornaria sua esposa no ano seguinte. Eram os tempos da Segunda Guerra Mundial, no entanto, e, depois de apenas mais um filme, Hayden alistou-se como fuzileiro naval, sob o pseudônimo de John Hamilton. Como segundo tenente, tornou-se agente do OSS, órgão que deu origem à CIA. Foi incumbido de repassar armas para a resistência iugoslava atrás das linhas alemãs e de infiltrar-se de paraquedas na Croácia para ações de sabotagem. Também participou ativamente da campanha da Itália. Pela sua bravura, recebeu a medalha Silver Star e, também, uma citação do Marechal Tito. Voltou à vida civil em 1945, com a patente de capitão.Retomou a carreira com Blaze of Noon (1947), de John Farrow. A partir daí, trabalhou com alguns dos maiores diretores de Hollywood em filmes que se tornaram clássicos, como os noir The Asphalt Jungle (1950), de John Huston e The Killing (1956), de Stanley Kubrick, além do western Johnny Guitar (1954), de Nicholas Ray. Por essa época, Hayden filiou-se por algum tempo ao Partido Comunista norte-americano, resquício de sua amizade com Tito e os iugoslavos. Durante o macartismo delatou alguns colegas e confessou sua ligação com os comunistas, coisas de que se arrependeria amargamente anos mais tarde. Por fim, insatisfeito com os westerns e filmes de ação inexpressivos que lhe eram impingidos desde meados da década de 1950, abandonou as telas depois de atuar em Ten Days to Tulara (1958), filme B de George Sherman. Voltou para o mar, para seus barcos e navios.
Em 1964, retornou ao cinema, desta vez para um papel em outro clássico de Stanley Kubrick, Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb. Continuou a atuar esporadicamente e, na última fase da sua carreira, é lembrado pelo papel de capitão de polícia corrupto que interpretou no premiado The Godfather (1972), de Francis Ford Coppola. Participou também de Novecento (1976), de Bernardo Bertolucci. Despediu-se das câmeras na minissérie The Blue and the Gray (1982).
Hayden foi também escritor, tendo lançado sua autobiografia Wanderer (nome de um de seus barcos) em 1963. Nela, reafirma mais uma vez sua antipatia pelo cinema, que via apenas como um meio de financiar suas aventuras marítimas. Em 1976, saiu seu romance Voyage: A Novel of 1896, cuja ação se passa no mar. Ambos os livros foram aclamados pela crítica.
Foi casado cinco vezes. A primeira esposa foi a atriz Madeleine Carroll, de quem se divorciou em 1946. Em seguida, em um período de onze anos, casou-se e divorciou-se três vezes de Betty Ann de Noon, com quem teve quatro filhos: Christian, Dana, Gretchen e Matthew. Seu último casamento aconteceu em 1960, com Catherine Devine McConnell, que lhe deu seus outros dois filhos, Andrew e David. A união durou até seu falecimento, em 1986, de câncer de próstata, aos setenta anos de idade.
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