sábado, 24 de junho de 2017

1179 CALÍGULA


Gênero:Épico / Drama
Colorido
Dublado e legendado
Ano de produção:1979
Duração:156 minutos
Sinopse:Calígula - o filme, é uma das mais polêmicas produções do cinema. O único que mostra o show de perversões que o Império Romano escondia, e conta a história de Calígula o mais louco dos imperadores, que mantinha um bizarro caso sexual com sua irmã, e era casado com a mais infame das prostitutas. Ao mesmo tempo que Calígula vivia cercado de bajuladores, tinha também inimigos perigosos, loucos para vê-lo longe do poder. Superprodução com elenco do primeiro time, onde se destacam Malcolm McDowell, Peter O'Toole, John Gielgud e Hellen Mirren, Calígula é um filme que choca pela sua beleza e naturalidade com que trata temas considerados tabus pela sociedade. Esta versão que comemora os 20 anos do filme, contém cenas adicionais inéditas, dirigidas por Bob Guccione criador da Revista Penthouse, uma das bíblias do erotismo mundial.

Biografia de 

Nascido na Inglaterra em 1943, Malcolm Mcdowell fez seu debut num longa-metragem no filme "If...", em 1968. Posteriormente viria a interpretar o papel que lhe traria consagração e reconhecimento da crítica de cinema, ao interpretar Alex DeLarge, no filme "Laranja Mecânica" (The Clockwork Orange), dirigido por Stanley Kubrick, em 1971.Malcolm John Taylor, mais conhecido como Malcolm McDowell (Leeds, 13 de junho de 1943) é um ator britânico.

Malcolm McDowell, batizado Malcolm John Taylor, nasceu em 13 de junho de 1943, em Leeds, Inglaterra, sendo seus pais Charles e Edna. Charles possuía um pub em Liverpool, e foi lá que Malcolm se familiarizou com uma banda que, na época, estava em ascensão: os Beatles. Esta é uma informação interessante, se levarmos em conta que Mcdowell narrou um dos mais importantes documentários realizados sobre a banda, em 1982: The Compleat Beatles, com duas horas de duração.
Seus pais o enviaram para um internato, e foi nessa fase que Malcolm percebeu seu amor pelo teatro, participando de inúmeras produções escolares. Após a formatura, foi trabalhar para seu pai, no pub, e, posteriormente se tornou vendedor ambulante de café. Finalmente viria a participar de uma entrevista bem-sucedida na "London Academy of Music e Dramatic Arts". Mudou seu sobrenome para evitar confusão com outro ator e mudou-se para Londres, passando a integrar o elenco de figurantes da Royal Shakespeare Company.
Em 1967, Malcolm Mcdowell foi escalado para fazer uma pequena participação no filme "Poor Cow", embora sua cena tenha sido cortada na edição final. Pouco tempo depois, contudo, o diretor Lindsay Anderson o escalou para protagonizar o filme "If...", 1968, interpretando o aluno rebelde Mick Travis. Na época, o filme chocou o público por causa das cenas violentas e devido ao poder do olhar malévolo e ao mesmo tempo sedutor do jovem Mcdowell.
E foram justamente esses atributos que chamaram a atenção do diretor Stanley Kubrick, que escolheu McDowell para interpretar o papel do líder da turma, Alex DeLarge, em sua adaptação do romance de Anthony Burgess, "Laranja Mecânica" ("A Clockwork Orange"). A equipe de produção havia indicado o nome de Mick Jagger para o papel, incluindo os demais membros de sua banda para interpretarem os "drones" da gang do personagem Alex. Entretanto, Kubrick exigiu Mcdowell, porque o ator tinha carisma, e, ao mesmo tempo, era capaz de transmitir ódio no olhar. Era o que o diretor desejava: um personagem mau, mas que seria amado. Apesar do tumulto que "A Clockwork Orange" provocou no início da década de 1970, com suas cenas brutais de estupro e tortura, o filme teve várias indicações ao Oscar, bem como uma indicação ao Globo de Ouro para Malcolm Mcdowell.
Em 1973, Mcdowell novamente filmaria com o diretor Lindsay Anderson em "O Lucky Man!" No filme ele interpreta uma versão transformada de Mick Travis, numa história inspirada em suas próprias experiências como vendedor de café. Posteriormente atuou como o Capitão Flashman, na comédia de aventura "Royal Flash" (1975), e como o escritor H.G. Wells, no filme de ficção científica "Time After Time" (1979). No entanto, toda a sua produção nesse período acabaria ofuscada pelo seu papel principal em Caligula (1979), filme que se tornou notório por conter cenas pornográficas, desencadeando problemas legais quando o filme foi lançado nos Estados Unidos.
Tanto Malcolm Mcdowell como Peter O'Toole se arrependeriam do contrato assinado para o filme "Calígula". O que o roteiro inicial de Gore Vidal apontava ser um épico, acabaria ao longo das filmagens se revelando mera publicidade da revista Penthouse, sob a influência do produtor do filme, Bob Guccione, que também era editor daquela edição pornográfica. Mcdowell teve várias discussões com os produtores ao longo das filmagens, se recusando a fazer muitas cenas que acabaram excluídas ou modificadas. Mesmo assim, devido ao contrato, levou o trabalho até o final.
O desastre de "Calígula" parecia marcar o início de um período tumultuado para McDowell. Na mesma época ele se divorciava de sua primeira esposa, a atriz e publicista Margot Bennett, e sucumbia aos vícios de cocaína e álcool. Mas também houve sucessos pessoais e profissionais: McDowell se casou novamente com a atriz Mary Steenburgen, em 1980, e completou a saga do seu personagem Mick Travis, filmando mais uma vez com Lindsay Anderson o filme "Britannia Hospital", em 1982. No ano seguinte, Mcdowell teve um desempenho destacado no filme "Get Crazy", interpretando um envelhecido roqueiro, inspirado em Mick Jagger.
No início da década de 1990, McDowell havia se divorciado e se casado novamente, desta vez com a fotógrafa Kelley Kuhr. Também havia vencido a batalha para se livrar do vício das drogas e do álcool, após ter se internado numa clínica. No cinema, interpretou basicamente papéis de vilões. Mas teve também boas e fortes performances em filmes europeus como "Assassin of the Tsar" (1991) e na estréia de Morgan Freeman, "Bopha!" (1993). O período também é marcado por sua participação em "Star Trek: Generations" (1994), como o personagem que mata William Shatner, o capitão Kirk.
McDowell também enveredaria para o trabalho de dublagem, emprestando sua voz a cartoons como "Batman: The Animated Series" e "Captain Planet e Planeteers", bem como o videogame "Wing Commander", entre outros trabalhos. Embora tenha realizado outros bons trabalhos nesse período, fechou a década com reconhecimento da crítica pelo bem recebido "My Life So Far" (1999).
Mcdowell revisitou o tipo de personagens violentos e sádicos que o tornaram famoso, brilhando como um vilão envelhecido em "Gangster No. 1" (2000), e como um serial killer em "Evilenko" (2004). Posteriormente, interpretou o Dr. Loomis, em "Rob Zombie", remake de "Halloween" (2007) e "Halloween 2" (2009). Fez também a dublagem do vovô Fletcher, na série animada "Phineas e Ferb".
A atenção da mídia por ocasião do 40º aniversário de "A Clockwork Orange" atraiu a atenção de novos fãs e provocou uma nova análise sobre o trabalho profissional de Mcdowell, rendendo reconhecimento dos críticos sobre seu talento. Desde então, sua carreira recebeu novo impulso, e tem sido escalado para papéis a altura do seu grande talento, como a participação breve, mas memorável, em "The Artist" (2011), premiado com o Oscar, e, no ano seguinte, ganhou uma estrela na calçada da fama, em Hollywood.
McDowell ainda faz aparições na tela grande, e também participa de projetos interessantes na TV, como, por exemplo, como integrante do elenco principal da série "Mozart in the Jungle", ganhadora de Globo de Ouro em 2014. Ele interpreta um maestro forçado a se aposentar para dar lugar a um jovem talentoso e deslumbrante.
Em 2017, Malcolm Mcdowell também retorna às grandes telas, "Death Race 205" (Corrida Mortal, 2050).
Atualmente faz o papel de Thomas Pembridge na série original da Amazon "Mozart in the Jungle".
 



Nenhum comentário:

Postar um comentário