quinta-feira, 3 de agosto de 2017

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Título original:Prega il morto e ammazza il vivo 
Título no Brasil:Atire para Viver  Reze Pelos Mortos
Gênero:Faroeste
Colorido
Dublado / Legendado
Ano de produção:1971
Duração:90 minutos

Sinopse:Após ter sua família assassinada por um bandido, John Webb (Paul Sullivan) tem a chance de se vingar. Ele se transformou em um misterioso homem que vaga em busca de vingança, e esse seu sentimento vai levá-lo ao bando de Dan Hogan (Klaus Kinski), o perigos bandido que matou sua família. Hogan está atrás de uma carga de ouro roubada e, sem saber, aceitará ser guiado por John Webb. É aí que começa sua vingança, atacando de um por um os bandidos até não sobrar mais nada.Um filme de western com uma incrível fotografia e uma ótima e intrigante história. 





Klaus Kinski (nascido Klaus Günter Karl Nakszynski; Zoppot, 18 de outubro de 1926Lagunitas-Forest Knolls, 23 de novembro de 1991) foi um ator alemão. Apareceu em mais de 130 filmes, e celebrizou-se por protagonizar filmes do diretor Werner Herzog.
Klaus Kinski nasceu como quarto filho do farmacêutico Bruno Nakszyński e sua mulher, a enfermeira Susanne Nakszyński em Zoppot, que na época fazia parte da Cidade Livre de Danzig. Em 1930/31, a família mudou-se para Berlim, onde Kinski frequentou o Prinz-Heinrich-Gymnasium em Berlim-Schöneberg. Teve uma infância e juventude atribuladas. Os seus pais eram muito pobres e por vezes teve de roubar para comer. Desde cedo se mostrou empreendedor e desembaraçado.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o jovem Kinski foi convocado para a Wehrmacht e serviu na Frente Occidental nos Países Baixos. Kinski deserta e rendeu-se às tropas britânicas, passando a maior parte da guerra como prisioneiro de guerra. Foi no campo de prisioneiros que descobriu seu talento de ator, representando para os outros prisioneiros. Após a guerra, decide retornar à Alemanha Ocidental em vez da Polônia devido ao regime comunista lá instalado.
Na Alemanha, Kinski estudou teatro sob vários mestres, mas era sobretudo um autodidata. Tornou-se famoso como recitador de textos de Shakespeare, Oscar Wilde, Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire ou François Villon. Trabalhou no teatro e em 1948 estreou no cinema, desempenhando um pequeno papel no filme Morituri. Tornou-se ator do emergente cinema alemão do pós-guerra e no início dos anos 60 a sua carreira internacionalizou-se, tendo participado no filme Doutor Jivago, de David Lean, em Western spaghettis e em inúmeros filmes B.
Durante a sua carreira, Kinski teve propostas de realizadores como Federico Fellini, Pier Paolo Pasolini, Luchino Visconti ou Steven Spielberg, mas, segundo ele, recusava quase sempre a favor de papéis em filmes de realizadores menores ou medíocres, que lhe pagassem melhor e lhe dessem menos incómodo. No entanto, essas recusas deviam-se, provavelmente, ao fato de Kinski não querer trabalhar com realizadores com personalidades tão fortes quanto a sua, que o pudessem ofuscar ou, de alguma forma, subjugar. Porém Kinski trabalhou com nomes grandes e com personalidades tão fortes quanto a sua como Werner Herzog e David Lean.
A sua reputação internacional foi obtida depois de cinco colaborações com o cineasta Werner Herzog nos filmes Aguirre, der Zorn Gottes (1972), Woyzeck (baseado na peça de Georg Büchner) (1979), Nosferatu: Phantom der Nacht (1979), Fitzcarraldo (1982) e finalmente Cobra Verde (1987). Em 1989 Kinski foi também realizador do filme Kinski Paganini.
A personalidade Kinski era bastante pitoresca e controversa. Era uma vedeta caprichosa e difícil e as suas violentas explosões coléricas, por motivos insignificantes, tornaram-se lendárias. Era o terror dos realizadores e produtores. Por outro lado, era um Don Juan insaciável e chegava a querer participar num filme só para ter oportunidade de seduzir determinada atriz[ Não era um ator camaleónico ou minimalista ou que pudesse representar vários tipos de personagens. A sua personalidade forte sobressaía e representava quase sempre personagens do tipo dostoievskiano: atormentados, fanáticos, violentos, obcecados, intensos, criminosos, apaixonados ou loucos.
Em 1975, publicou sua rabelaisiana autobiografia Ich bin so wild nach deinem Erdbeermund [2], onde relata a sua vida intensa e atormentada, as suas ardentes e inúmeras paixões e aventuras eróticas, e onde também revela a sua personalidade excessiva e algo fantasiosa.
Foi casado quatro vezes e pai de três filhos, Pola, Natassja e Nikolai Kinski. O ator morreu em 23 de Novembro 1991, com a idade de 65 anos em sua propriedade em Lagunitas, Califórnia de um problema de coração. Acordo com seus desejos, seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas em San Francisco, no Pacífico.
Em Janeiro de 2013, a filha mais velha, a atriz Pola Kinski, afirma em um livro de memórias que seu pai abusou sexualmente dela frequentemente durante sua infância e adolescência.

 



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