Título original:The Dark Avenger
Título no Brasil:O Príncipe Negro
Gênero:Aventura
Colorido
Legendado
Ano de produção:1955
Duração:85 minutos
Elenco completo:Errol Flynn
/ Joanne Dru
/ Peter Finch
/ Yvonne Furneaux
/ Patrick Holt
/ Michael Hordern
/ Moultrie Kelsall
/ Robert Urquhart
/ Noel Willman
/ Fanny Rowe
/ Alastair Hunter
/ Rupert Davies
/ Ewen Solon
/ Vincent Winter
/ Richard O'Sullivan
/ Jack Lambert
/ John Welsh
/ Harold Kasket
/ Leslie Linder
/ Robert Brown
/ John Phillips
Sinopse:Em 1359, após uma sangrenta batalha da Guerra dos Cem Anos
no norte da França, o rei daquele país é capturado e o monarca
britânico, Eduardo III, reivindica o domínio da região e nomeia seu
filho Eduardo, Príncipe de Gales, como Duque de Aquitânia,
retornando para a Inglaterra. O príncipe logo conquista a simpatia dos
camponeses mas os nobres franceses liderados pelo orgulhoso Conde de
Ville planejam se rebelar e expulsar os ingleses. Aproveitam-se de que
uma nobre inglesa, a viúva Lady Joan, chega a um castelo próximo e a
sequestram, obrigando Eduardo a tentar resgatá-la. Os franceses se
aproveitam do maior número e obrigam as tropas de Eduardo a baterem em
retirada. O príncipe se esconde na floresta acompanhado do amigo Sir
John, e com a ajuda da camponesa Marie, rouba uma antiga armadura
e se disfarça no misterioso "cavaleiro negro", conseguindo se infiltrar
na corte do conde de Ville para descobrir seus planos e resgatar Lady
Joan.
Biografia de Errol Flynn
Errol Leslie Thomson Flynn (Hobart, 20 de junho de 1909 — Vancouver, 14 de outubro de 1959) foi um ator nascido na Austrália e radicado nos Estados Unidos da América, tendo se naturalizado cidadão estadunidense em 1942. É conhecido pelos papéis em filmes de capa e espada.
Errol Flynn era filho de Theodore Thomson Flynn, um respeitado biólogo
e professor da "Universidade da Tasmânia", e de Marelle Young (nascida
Lily Mary Young), uma jovem mulher que Flynn alegava ser descendente de Fletcher Christian e Edward Young, tripulantes do famoso HMS Bounty.
Apesar das alegações, as evidências indicam que ele não era realmente
descendente de um dos amotinados do Bounty. Casados na St John's Church
of England, Balmain North, Sydney, em 23 de janeiro de 1909,
seus pais eram nascidos na Austrália com ascendência irlandesa, inglesa
e escocesa, e estavam na Tasmânia muito antes do nascimento de Flynn.Flynn, morador da "Mclean Avenue Chatswood", em Sydney, New South Wales, em 1926, frequentou a “Sydney Church of England Grammar School”, de onde foi expulso por lutar e, alegadamente, ter tido relações sexuais com uma funcionária da lavanderia da escola.
Tal como nos seus filmes, a vida de Errol Flynn foi também uma grande aventura. Foi expulso de vários colégios que frequentou na Austrália e na Inglaterra, conseguiu o primeiro emprego numa companhia de navegação em Sydney, e depois trabalhou numa repartição do governo. Aos 20 anos, voltou a Sydney e comprou um velho barco que batizou como “Sirocco”, empreendendo uma viagem de sete meses para a Nova Guiné, tornando-se essa aventura o assunto para o seu primeiro livro, “Beam Ends”, publicado em 1937. Estabeleceu-se em uma plantação de tabaco em Laioki, e passou a escrever alguns artigos para o “Sydney Bulletin”. O empreendimento de mineração de cobre na serra, perto do Vale Laloki, atrás da atual capital nacional, Port Moresby, também fracassou, além de o envolver no tráfico de mão-de-obra nativa para a mineração.
Ao ver suas fotografias, o diretor e produtor australiano Charles Chauvel lhe ofereceu um papel em seu filme “In the Wake of the Bounty”, de 1933, como Fletcher Christian. Flynn trabalhou nesse filme por 3 semanas, mas não houve o lançamento comercial do mesmo, apenas a MGM compraria os direitos ao realizar “The Bounty” (O Grande Motim) em 1935, e aproveitou alguns trechos da filmagem anterior em curta-metragens: “Primitive Pitcairn” e “Pitcairn Island Today”, como propaganda de sua produção.
Flynn partiu para o Reino Unido, chegando lá na primavera de 1933. Entrou para a “Northampton Repertory Company”, no Royal Theatre, onde trabalhou por sete meses, adquirindo experiência teatral. Ele também se apresentou no Malvern Festival de 1934 e em Glasgow e London's West End. Em Teddington, foi admitido pela Warner Brothers, atuando em “Murder at Monte Carlo”, de 1935, de Ralph Ince. A Warner lhe ofereceu um contrato e Flynn partiu para os Estados Unidos.
A primeira oportunidade de Flynn foi em “The Case of Curious Bride” (A Noiva Curiosa), de 1935, dirigida por Michael Curtiz, sendo o 2º de quatro filmes de mistério com o advogado-detetive Perry Mason, interpretado por Warren William. Flynn apareceu apenas em 2 cenas, sem pronunciar uma única palavra. Terminado o filme, iniciou um romance com Lili Damita, casando-se em 1935. Surgiu num outro filme desse mesmo ano, “Don't Bet On Blondes”, de Robert Florey, ao lado de Warren William e Claire Dodd.Com o advento dos filmes de aventura, a Warner Brothers comprou os direitos de “Captain Blood”. A Warner conseguiu tais direitos ao comprar a Vitagraph, que fizera em 1923 uma primeira versão da história.
Foi escolhido para o papel título Robert Donat, mas quando esse abandonou o projeto por razões contratuais, Michael Curtiz resolveu fazer um teste com Flynn, que acabou ganhando o papel. Ao seu lado, uma outra novata, Olivia de Havilland, que assumiu o lugar que seria de Jean Muir. O filme marcou o início da colaboração Curtiz-Flynn, que se estenderia por 10 filmes, e também da parceria entre Flynn e De Havilland, que estrelaram oito filmes juntos, até 1941. Embora tenham se tornado um dos casais mais famosos das telas, Errol Flynn e Olivia de Havilland nunca estiveram envolvidos romanticamente, apesar de muito ter sido comentado a respeito de um susposto affair entre ambos; a própria De Havilland tem alegado que, apesar de ter se sentido atraída por Flynn e, mesmo com ele tendo declarado os seus sentimentos para ela, nunca chegou a haver nada entre eles; segundo Olivia, ela não queria se envolver com um homem comprometido (Flynn estava casado com Lili Damita na época). O Capitão Blood de 1935 aproveitou cenas do “Capitão Blood” anterior, cenas da 1ª versão de “O Gavião do Mar”, de 1924, e apresentava miniaturas da cidade de Port-Royal e de navios.
Após Capitão Blood, Flynn trabalhou em um curta-metragem da MGM, “Pirate Party on Catalina Island”, ao lado de Lili Damita, Marion Davies, Cary Grant, John Gilbert e outros.
Flynn atuou depois em “The Charge of the Light Brigade” (A Carga da Brigada Ligeira), de 1936, também ao lado de Olivia de Havilland; “Green Light” (Luz de Esperança), “The Prince and the Pauper” (O Príncipe e o Mendigo), “Another Day” (Outra Aurora) e “The Perfect Specimen” (O Homem Perfeito), todos de 1937.
Em 1938, veio “The Adventures of Robin Hood” (As Aventuras de Robin Hood), que tornaria inesquecíveis as interpretações de Errol Flynn e Olivia de Havilland, marcando de maneira indelével as suas carreiras.
Em 1939, Flynn fez o primeiro Western, “Dodge City” (Uma Cidade que Surge), dirigido por Michael Curtiz, seguindo-se mais 7 westerns, entre eles “Santa Fe Trail” (A Estrada de Santa Fé), de 1940.Após uma carreira aventuresca, com mais de 30 filmes e muitos sucessos, nos anos 50 teve início o declínio artístico de Flynn. Ficou um tempo na Europa, atuando para a Warner Brothers, na Inglaterra, onde fez “The Master of the Ballantrae” (Minha Espada, Minha Lei), em 1953. Em 1954, fez “Crossed Swords” (Ousadia de Valentes), produção italiana.
Após alguns filmes, Flynn retornou a Hollywood, onde fez alguns papéis menores, porém ressurgindo artisticamente ao viver três alcoólatras, em “The Sun Also Rises” (E Agora Brilha o Sol), de 1957; “Too Much, Too Soon” (O Gosto Amargo da Glória), de 1958 e “The Roots of Heaven” (Raízes do Céu), de 1958. Após “The Roots of Heaven”, fez apenas um semidocumentário, Cuban Rebel Girls”, em 1959, falecendo em outubro desse ano, aos 50 anos, vítima de ataque cardíaco e problemas relacionados ao alcoolismo. Seus pais sobreviveram a ele.
Errol Flynn foi sepultado no Forest Lawn Memorial Park Cemetery, em Glendale, Califórnia.
Boêmio, Flynn teve três casamentos, várias namoradas e quatro filhos. Foi acusado de estupro em 1942, e foi levado a julgamento, sem ter sido condenado por isso, o que abalou sua popularidade.
Flynn casou-se três vezes, sendo que os dois primeiros casamentos terminaram em divórcio e o último com sua morte. Em ordem cronológica, foram suas esposas: a atriz Lili Damita (1931 - 1942), com quem teve seu filho Sean Flynn (1941-1970); a atriz Nora Eddington (1943 - 1948), com quem teve os filhos Deirdre (1945) e Rory (1947); e a atriz Patrice Wymore (1950 - 1959), com quem teve a filha Arnella Roma (1953-1998). Seu filho Sean, um fotojornalista, desapareceu com outros jornalistas durante a guerra do Vietnã. Presume-se que tenha sido capturado e morto pelas forças do Khmer Vermelho, quando da invasão do Camboja
A filha Rory Flynn teve um filho, chamado Sean Flynn Rio em homenagem a seu meio-irmão. Ele é um ator. Rory Flynn escreveu um livro sobre seu pai, intitulado “The Baron of Mulholland: A Daughter Remembers Errol Flynn”.
Em 1942, Flynn tornou-se cidadão dos Estados Unidos da América.
Seu primeiro livro, “Beam Ends”, um relato autobiográfico de suas viagens a vela ao redor da Austrália, foi publicado em 1937. O romance de aventura escrito por Flynn, “Showdown”, foi publicado em 1946.
Sua autobiografia, “My Wicked, Wicked Ways”, foi publicada logo após a sua morte e contém anedotas sobre o lado humorístico de Hollywood. Segundo um crítico literário, o livro "permanece como uma das autobiografias mais atraentes e terríveis escritas por uma estrela de Hollywood, ou qualquer outra pessoa para que o assunto". Flynn queria chamar o livro “In Like Me”, mas o editor recusou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário