Título original:The Godfather
Título no Brasil:O Poderoso Chefão 1
Gênero:Ação / Policial
Colorido
Legendado
Ano de produção:1972
Duração:175 minutos
Elenco completo:Marlon Brando / Al Pacino / James Caan / Richard S. Castellano / Robert Duvall / Sterling Hayden / John Marley / Richard Conte / Al Lettieri / Diane Keaton / Abe Vigoda / Talia Shire / Gianni Russo / John Cazale / Rudy Bond / Al Martino / Morgana King / Lenny Montana / John Martino / Salvatore Corsitto / Richard Bright / Alex Rocco / Tony Giorgio / Vito Scotti / Tere Livrano / Victor Rendina / Jeannie Linero / Julie Gregg / Ardell Sheridan / Simonetta Stefanelli / Angelo Infanti / Corrado Gaipa / Franco Citti / Saro Urzì
Sinopse:Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma
"família" de Nova York que está feliz, pois Connie (Talia Shire), sua
filha, se casou com Carlo (Gianni Russo). Porém, durante a festa,
Bonasera (Salvatore Corsitto) é visto no escritório de Don Corleone
pedindo "justiça", vingança na verdade contra membros de uma quadrilha,
que espancaram barbaramente sua filha por ela ter se recusado a fazer
sexo para preservar a honra. Vito discute, mas os argumentos de Bonasera
o sensibilizam e ele promete que os homens, que maltrataram a filha de
Bonasera não serão mortos, pois ela também não foi, mas serão
severamente castigados. Vito porém deixa claro que ele pode chamar
Bonasera algum dia para devolver o "favor". Do lado de fora, no meio da
festa, está o terceiro filho de Vito, Michael (Al Pacino), um capitão da
marinha muito decorado que há pouco voltou da 2ª Guerra Mundial.
Universitário educado, sensível e perceptivo, ele quase não é notado
pela maioria dos presentes, com exceção de uma namorada da faculdade,
Kay Adams (Diane Keaton), que não tem descendência italiana mas que ele
ama. Em contrapartida há alguém que é bem notado, Johnny Fontane (Al
Martino), um cantor de baladas românticas que provoca gritos entre as
jovens que beiram a histeria. Don Corleone já o tinha ajudado, quando
Johnny ainda estava em começo de carreira e estava preso por um contrato
com o líder de uma grande banda, mas a carreira de Johnny deslanchou e
ele queria fazer uma carreira solo. Por ser seu padrinho Vito foi
procurar o líder da banda e ofereceu 10 mil dólares para deixar Johnny
sair, mas teve o pedido recusado. Assim, no dia seguinte Vito voltou
acompanhado por Luca Brasi (Lenny Montana), um capanga, e após uma hora
ele assinou a liberação por apenas mil dólares, mas havia um detalhe:
nas "negociações" Luca colocou uma arma na cabeça do líder da banda.
Agora, no meio da alegria da festa, Johnny quer falar algo sério com
Vito, pois precisa conseguir o principal papel em um filme para levantar
sua carreira, mas o chefe do estúdio, Jack Woltz (John Marley), nem
pensa em contratá-lo. Nervoso, Johnny começa a chorar e Vito, irritado, o
esbofeteia, mas promete que ele conseguirá o almejado papel. Enquanto a
festa continua acontecendo, Don Corleone comunica a Tom Hagen (Robert
Duvall), seu filho adotivo que atua como conselheiro, que Carlo terá um
emprego mas nada muito importante, e que os "negócios" não devem ser
discutidos na sua frente. Os verdadeiros problemas começam para Vito
quando Sollozzo (Al Lettieri), um gângster que tem apoio de uma família
rival, encabeçada por Phillip Tattaglia (Victor Rendina) e seu filho
Bruno (Tony Giorgio). Sollozzo, em uma reunião com Vito, Sonny e outros,
conta para a família que ele pretende estabelecer um grande esquema de
vendas de narcóticos em Nova York, mas exige permissão e proteção
política de Vito para agir. Don Corleone odeia esta idéia, pois está
satisfeito em operar com jogo, mulheres e proteção, mas isto será apenas
a ponta do iceberg de uma mortal luta entre as "famílias".
Biografia de Marlon Brando
Marlon Brando, Jr. (Omaha, 3 de abril de 1924 – Los Angeles, 1 de julho de 2004) foi um ator de cinema e teatro e diretor estado-unidense.
É saudado por trazer um estilo realista emocionante na atuação em
filmes, e é amplamente considerado como o maior e um dos mais influentes
atores de todos os tempos. Considerado um dos mais importantes atores
do cinema dos Estados Unidos,[1][2Brando foi um dos três únicos atores profissionais, juntamente com Charlie Chaplin e Marilyn Monroe, a fazer parte da lista de 100 pessoas mais importantes do século compilada pela revista Time, em 1999. Brando foi, também, um ativista, apoiando diversas causas, mais notavelmente o movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e diversos movimentos em defesa dos índios norte-americanos.
É mais conhecido pelos seus papéis como Stanley Kowalski em A Streetcar Named Desire (1951), Emiliano Zapata em Viva Zapata! (1952), Marco Antônio na adaptação da MGM da peça de Shakespeare, Julius Caesar e Terry Malloy em On the Waterfront (1954). Durante os anos 70, ele foi mais famoso por seu desempenho vencedor do Oscar de melhor ator como Don Vito Corleone, em The Godfather (1972), de Francis Ford Coppola, e, também, pelo seu papel como Coronel Walter Kurtz em Apocalypse Now (1979), também de Coppola. Brando também recebeu uma indicação ao Oscar pelo desempenho como Paul em Last Tango in Paris (1972), além de ter dirigido e estrelado One-Eyed Jacks (1961).Brando é considerado um dos maiores e mais influentes atores do século XX. Na opinião do cineasta Martin Scorsese, "Ele é o marco. Há o 'antes de Brando' e 'depois de Brando'."
Marlon Brando era filho de Marlon Brando Sr. (1895-1965) e Dorothy Pennebaker Brando. Os seus pais se separaram quando tinha apenas 11 anos de idade - em 1935. A sua mãe levou os filhos (Marlon, Jocelyn Brando e Frances Brando) para viver com a avó em Santa Ana, Califórnia, até 1937, quando decidiu reconciliar com o marido e viver com ele e com os rebentos numa vila chamada Libertyville, Illinois.
Dorothy era uma mulher talentosa, embora fosse viciada em bebidas alcoólicas e mãe ausente. Ela se envolveu com o teatro local, ajudou o jovem Henry Fonda a começar a carreira de ator e incutiu em Brando o interesse pela mesma. Sua irmã mais velha, Jocelyn, também foi atriz.
Brando teve uma infância tumultuada. Foi expulso da escola Libertyville High School e, aos 16 anos de idade, mandado para a academia militar Shattuck, em Fairbault, Minnesota. Lá, se sobressaiu nas aulas de teatro. Mas por tentar escapar do confinamento da escola, sofreu, mais uma vez, expulsão. Aceito de volta um ano mais tarde, decidiu não dar prosseguimento aos estudos.
Brando foi para Nova York atrás de suas irmãs. Uma tentava ser pintora enquanto a outra estava na Broadway. Em Nova York, Brando estudou em várias escolas de teatro com destaque para o tempo em que estudou com Stella Adler no seu estúdio que hoje ainda funciona como escola, a Stella Adler Actors Studio. Foi com Stella, a única professora nos Estados Unidos que realmente teve contato com Stanislavski que Brando definiu sua técnica.Brando começou a chamar atenção atuando na peça de Tennessee Williams, A Streetcar Named Desire (Um Bonde Chamado Desejo/Um Eléctrico Chamado Desejo). A peça foi filmada, mas acabou tendo seu lançamento atrasado, o que levou que figurasse como seu primeiro trabalho em cinema o filme, de 1950, The Men (Espíritos Indômitos). Esta produção contava a história de um veterano da Segunda Guerra Mundial ferido em combate angustiado por estar preso a uma cadeira de rodas.Em A Streetcar Named Desire (Uma Rua Chamada Pecado) - dirigido por Elia Kazan e com a presença da atriz Vivien Leigh no papel de Blanche DuBois, Brando fazia o papel de Stanley Kowalski, um rude trabalhador de chão de fábrica que gostava de jogar cartas e boliche. Tornou-se um símbolo sexual ao aparecer em fotos como o personagem, sempre de camiseta que lhe realçava seus músculos. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles premiou o filme nas categorias de melhor atriz, Vivien Leigh, melhor ator coajuvante, Karl Malden e melhor atriz coadjuvante para Kim Hunter. Brando também foi indicado ao Oscar, mas mesmo sendo o franco favorito, não ganhou. Brando seria indicado mais três vezes em cada ano posterior em Viva Zapata! em 1952, Julius Caesar (Júlio César), 1953, no papel de Marco Antônio, e On the Waterfront (Sindicato de Ladrões), em 1954.
No ano de 1953, Brando se tornaria um ídolo dos jovens da época ao interpretar Johnny Stabler em The Wild One (O Selvagem). No filme ele era um delinquente, líder de uma gangue de motoqueiros, vestido de jaqueta de couro e dirigindo uma motocicleta 1950 Triumph Thunderbird 6T. O filme marcaria toda uma geração de artistas, desde James Dean a Elvis Presley, os quais adoravam o estilo rebelde mostrado no filme.
Ganharia o primeiro Oscar com o filme On the Waterfront (Sindicato de Ladrões/Há Lodo no Cais), dirigido por Elia Kazan. Nos anos 1960 faria alguns filmes polêmicos, como The Chase (Caçada Humana), no qual é a vítima em uma longa cena de espancamento. E Queimada!, seu personagem favorito, usado para mostrar uma visão histórica do que teria sido a política de colonização europeia na América, com os portugueses e espanhóis agindo com violência e ganância, enquanto os ingleses buscavam tomar para si as colônias, atuando nos bastidores com mentiras e falso apoio aos nativos colonizados. Brando se mostra um grande ativista nos anos 1960, tendo participado de manifestações públicas em favor do Direitos Civis e dos Direitos dos Indígenas, campanha que o levou a recusar um oscar no início da década seguinte.Mas seu estilo como ator alcançaria o auge do sucesso e da fama nos anos 1970, com os clássicos The Godfather (O Poderoso Chefão), Last Tango in Paris (Último Tango em Paris), Apocalypse Now, entre outros, tendo sido indicado para mais dois oscars pela Academia de Hollywood. Venceu pela sua eterna interpretação de Don Vito Corleone, que rendeu ao personagem o título de "maior vilão da história do cinema".
Quando venceu em 1973 o Oscar pelo fime The Godfather, Marlon Brando enviou uma representante dos povos indígenas para fazer um discurso em seu nome, protestando contra a forma como os Estados Unidos e Hollywood discriminavam os nativos americanos.[5]
Nos anos 1980 interrompe sua carreira e se retira para a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, da qual era o dono desde 1966. Ganha peso e é fotografado várias vezes usando um largo sarongue polinésio. Com problemas financeiros, retomou sua carreira cinematográfica em 1989. Chegou a fazer uma paródia de si mesmo no filme The Freshman (Um Novato na Máfia), no qual praticamente repetiu a caracterização de Don Vito Corleone. Passa a ter sérios problemas pessoais, com o julgamento do filho Christian por assassinato do namorado da irmã Cheyenne e que, deprimida, se suicidou poucos anos depois (1995).
Dirigiu apenas um filme, o western One-Eyed Jacks (Cinco Anos Depois ou A Face Oculta) de 1961, substituindo o diretor Stanley Kubrick no início das filmagens. Obteve alguns elogios da crítica, demonstrando estilo lento e inovador no gênero: filmou o mar, cenário incomum dos western. Também no duelo final com seu amigo na vida real Karl Malden, usa ângulos e coreografia fora do normal. No western que fez com Jack Nicholson, The Missouri Breaks (Duelo de Gigantes), de 1976, faz um pistoleiro bem estranho, dando continuidade à sua visão e a do diretor Arthur Penn, inovadora mas com tendências acentuadas para parodiar o gênero.
Participaria do filme Scary Movie 2 (Todo Mundo em Pânico 2), como o Padre McFeeley; na época das filmagens, no entanto, Marlon contraiu um quadro de pneumonia, que o impediu de participar do filme
Brando ganhou uma reputação de "bad boy" por suas explosões públicas e seu mau-comportamento. De acordo com a revista Los Angeles, Brando foi o "rock and roll antes que alguém soubesse o que o rock and roll era". Seu comportamento durante as filmagens de O Grande Motim (1962) parecia reforçar a sua reputação como uma estrela difícil. Ele foi responsabilizado por uma mudança de diretor e um orçamento de fuga, embora negada a responsabilidade por qualquer um. Em 12 de junho de 1973, Brando quebrou a mandíbula do paparazzo Ron Galella. Galella tinha seguido Brando, que estava acompanhado pelo apresentador de talk show Dick Cavett, depois de uma gravação de The Dick Cavett Show, em Nova York . Ele teria pago um assentamento de 40 000 dólares fora de quadra e sofreu como uma mão infectada como resultado. Galella usava um capacete de futebol na vez seguinte em que fotografou Brando em um baile de gala em benefício da Associação de Desenvolvimento Índios americanos.
Brando fez o seguinte comentário sobre a sua vida sexual em uma entrevista com Gary Carey, por sua biografia 1976 The Only Contender: " A homossexualidade está tanto na moda que já não faz notícia. Como um grande número de homens, eu também tive experiências homossexuais e não me envergonho. Nunca prestei muita atenção ao que as pessoas pensam sobre mim. Mas se há alguém que está convencido de que Jack Nicholson e eu somos amantes, eles podem continuar a fazê-lo. Acho que é divertido. "
As filmagens de O Grande Motim afetaram a vida de Brando de uma forma profunda, fazendo com que se apaixonasse por Tahiti e seu povo. Ele comprou um atol 12-ilha, Tetiaroa, e, em 1970, contratou um premiado jovem arquiteto de Los Angeles para construir sua casa e aldeia naturais lá sem espoliação do meio ambiente. Um laboratório ambiental proteger aves marinhas e tartarugas foi estabelecido e grupos de estudantes bem-vindos lá por muitos anos. Tragicamente, em 1983, um furacão destruiu muitas das estruturas, incluindo seu resort. Um hotel de usar o nome de Brando está em reconstrução sob nova propriedade que deve ser aberto em 2014. O seu filho Simon é o único habitante de Tetiaroa. Brando era um ativo de rádio amador do operador, com os sinais de chamada KE6PZH e FO5GJ (o último de sua ilha). Ele foi listado no Federal Communications Commission (FCC) registra como Martin Brandeaux para preservar sua privacidade.
No episódio A&E Biography sobre Brando, comentários do biógrafo Peter Manso: ", por um lado, ser uma celebridade permitido Marlon para se vingar no mundo que tão profundamente machucá-lo, tão profundamente marcado ele. Por outro lado, ele odiava porque ele sabia que era falsa e efêmera ". No mesmo programa, o biógrafo David Thomson relata: "Muitas, muitas pessoas que trabalharam com ele, e chegou a trabalhar com ele com as melhores intenções, partiu em desespero dizendo que ele é uma criança mimada. Ele tem que ser feito o seu caminho ou ele vai embora com alguma grande história sobre como ele foi injustiçado, ele se sentiu ofendido, e eu acho que se encaixa com o padrão psicológico que ele era um garoto injustiçado."Em 1 de julho de 2004, Marlon Brando morreu de insuficiência respiratória.Segundo o advogado, David J. Seeley, Marlon faleceu em um hospital de Los Angeles, seu corpo foi cremado e suas cinzas foram colocadas juntas a de seu amigo de infância Wally Cox e outro amigo de longa data, Sam Gilman. Em seguida, foram espalhadas uma parte no Taiti e outra parte no Vale da Morte, Deserto de Mojave nos Estados Unidos.
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