Título original:La belle et la bête
Título no Brasil:A Bela e a Fera
Gênero:Drama / Romance
Preto e branco
Legendado
Ano de produção:1946
Duração:96 minutos
Elenco completo:Jean Marais / Josette Day / Mila Parély / Nane Germon / Michel Auclair / Raoul Marco / Marcel André
Sinopse:Um comerciante vive com seu filho Ludovic (Michel Auclair) e com suas
três filhas. Duas delas, Felicie (Mila Paréli) e Adelaide (Nane Germon)
são muito malvadas e pretensiosas e se aproveitam da irmã Bela (Josette
Day), fazendo-a de empregada. Porém, um dia o comerciante, perdido na
floresta, encontra um castelo e pega uma rosa do seu jardim para Bela.
Mas o dono do castelo, um ser meio humano e meio fera, captura o
comerciante e o condena à morte, ou então que uma das filhas dele o
substitua na prisão. Bela se sacrifica pelo pai e vai ao castelo, onde
descobre que a fera não é tão selvagem e desumana.
Na década de 1950, Marais protagonizou muitos filmes de capa e espada, angariando grande popularidade na França. Ele mesmo fazia as cenas de ação que normalmente ficariam a cargo de dublês. Na década seguinte, ele interpretou o famoso vilão Fantômas em uma trilogia de cinema iniciada em 1964. Em 1963, foi jurado do Terceiro Festival Internacional de Cinema de Moscou.
Após a década de 1970, os trabalhos de Marais no cinema rarearam, com ele preferindo atuar no teatro. Manteve-se ativo nos palcos até os oitenta anos, quando então fez trabalhos também como escultor. A escultura "Le passe muraille" pode ser apreciada no bairro parisiense de Montmatre. Em 1985, ele liderou o juri do 35º Festival Internacional de Berlim.
Em 1995 protagonizou o documentário "Screening at the Majestic", que foi incluido no DVD de 2003 do filme restaurado Beauty and the Beast. Marais aparece na capa do disco de The Smiths, This Charming Man.
Marais morreu de doença cardiovascular em Cannes, nos Alpes Marítimos. Foi sepultado no Cemitério Vallauris.Jean Marais foi casado durante a Segunda Guerra Mundial com a atriz Mila Parély. O divórcio aconteceu após dois anos. Marais era homossexual e se tornou a inspiração e amante de Jean Cocteau, até a morte dele. Marais homenageou Cocteau com o texto L'Inconcevable Jean Cocteau, atribuindo a autoria a "Cocteau-Marais". Também foi autor de autobiografia, a qual deu o título de L'Histoires de ma vie, publicada em 1975.
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