terça-feira, 18 de julho de 2017

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Título original:David and Bathsheba 
Título no Brasil:David e Betsabá
Gênero:Épico / Drama
Colorido
Legendado
Ano de produção:1951
Duração:116 minutos

Sinopse:Há três mil anos David de Belém (Gregory Peck) reinava sobre as tribos de Israel e os judeus estavam em guerra contra os amonitas, seus tradicionais inimigos. O exército do rei David, sob o comando de Joab (Dennis Hoey), acampou perto da cidade de Rabá, onde o inimigo se concentrava. Lá David conheceu Uriah (Kieron Moore), um destemido soldado que considerava lutar e até mesmo morrer pelo seu rei, a coisa mais importante do mundo. Logo David volta do campo de batalha, apesar dos combates ainda persistirem. Da janela do seu palácio ele vê uma bela mulher, que logo fica sabendo que é Betsabá (Susan Hayward), a mulher de Uriah. Ele ordena que ela vá cear com ele e David fica sabendo que, em 7 meses de casado, Uriah passou apenas 6 dias com Betsabá. David fica fortemente atraído por ela e é correspondido. Os dois se tornam amantes, mas estaé uma situação bem delicada, pois ela é adúltera e pelas leis hebraicas a mulher infiel deve morrer apedrejada. As pessoas mais próximas de David sabem da sua ligação com Betsabá, mas nada dizem. No entanto tal situação logo virá à tona, pois Betsabá está grávida. David então ordena que Uriah deixe a frente de batalha por um curto tempo, mas tempo suficiente para que passe a noite com Betsabá, pois assim o bebê que ela está esperando seria atribuído ao marido. Entretanto o plano não dá certo, pois Uriah foi dormir com os outros soldados, pois jurara só ficar com Betsabá quando o inimigo fosse vencido. David manda uma ordem para que Joab deixe Uriah morrer no campo de batalha, pois isto abrirá caminho para David possa relacionar abertamente com Betsabá. Uriah morre, mas isto acaba provocando a ira de Deus. 


Biografia de  Gregory Peck
Gregory Peck (Eldred Gregory Peck , La Jolla, 5 de abril de 1916Los Angeles, 12 de junho de 2003) foi um premiado ator estado-unidense. Interpretou personagens de caráter nobre e corajoso, que lutam contra injustiças. O mais famoso desses é o advogado Atticus Finch do filme O Sol é Para Todos de 1962, que lhe deu o Oscar de melhor ator e que foi escolhido o maior herói das telas pelo American Film Institute em maio de 2003, apenas duas semanas antes de sua morte. Presidiu a Academy de 1967 a 1970.
Entre príncipe e plebeu, Gregory Peck era um daqueles atores cuja voz marcante, elegância e autenticidade parecem hoje um segredo que morreu com a grande era clássica do cinema americano. Peck encarnava o "homem verídico", o herói portador do ideal de verdade típico do "american way of life" numa época em que as boas intenções andavam em baixa em Hollywood.
Gregory Peck iniciou a carreira no teatro mas ficou mais conhecido pelo seu trabalho no cinema. Protagonizou diversas adaptações cinematográficas realizadas a partir de grandes obras literárias, nas quais encarnou personagens heroicas, demonstrativas de seu valor na superação de sentimentos e incertezas: "As Neves do Kilimanjaro" (1952), baseado na obra de Ernest Hemingway, "Moby Dick" (1956), baseado na obra de Herman Melville ou "O Sol é para Todos" (1962), baseado no romance de H. Lee. Esse último papel, o de um consciencioso advogado sulista disposto a defender, contra todos, os direitos de um negro acusado de estupro, lhe valeu um Óscar. O jovem padre idealista de "As Chaves do Reino" (1944) e o repórter exemplar de "A Luz É para Todos" (1947), em sua denúncia do antissemitismo, também foram trabalhos reconhecidos com indicações ao prêmio da Academia.
Peck durante muitos anos foi um grande astro de filmes de ação: obteve êxito em westerns como "Duelo ao Sol" (1946), "Da Terra Nascem os Homens" (1958) e em "Gringo Velho" (1990). Atuou em filmes de guerra como "Os Canhões de Navarone" (1960). Mas esteve em comédias também, como "Com o dinheiro dos Outros" (1991).
Peck representava o último dos homens de bem numa época em que o bom-mocismo havia se tornado, em Hollywood, algo meio démodé. Em Quando Fala o Coração, de Hitchcock, interpretava um amnésico acusado de homicídio submetido a tratamento freudiano. Em "Duelo ao Sol", Peck e Jennifer Jones, num embate de atroz sensualidade, davam vazão a todos os tipos de pulsões do freudismo hollywoodiano. Mas Eldred Gregory Peck parecia pertencer a uma outra época. Ele logo se firmou como guardião dos ideais (perdidos) do "american way" e, à medida que pôde começar a escolher os filmes que iria protagonizar, passou a se ater cada vez mais a papéis edificantes, personagens cuja decência e elegância já não podiam ser dissociadas da aura cultivada pelo ator californiano. Alto, elegante, discreto e sumamente decente, Peck, que aprendeu a gostar de cinema com a avó, parecia ter herdado a aura dos heróis clássicos hollywoodianos que tanto admirara na infância.
Sua morte foi anunciada em Los Angeles no dia 12 de junho de 2003, uma quinta-feira. Segundo sua mulher Veronique, que estava ao seu lado, "ela estava segurando sua mão, ele fechou os olhos, dormiu e se foi". Encontra-se sepultado na Catedral de Nossa Senhora dos Anjos, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
  


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