terça-feira, 18 de julho de 2017

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Título original:The Bravados
Título no Brasil:Estigma da Crueldade
Gênero:Faroeste
Colorido
Dublado
Ano de produção:1958
Duração:98 minutos

Sinopse:Um reflexivo desconhecido, Jim Douglas (Gregory Peck), chega numa pequena cidade do oeste para presenciar o enforcamento de quatro homens que assassinaram, roubaram e estupraram sua mulher. Jim se sente em parte aliviado pois a lei os irá executar, algo que Douglas pretendia fazer para se vingar. Mas, faltando poucas horas para a execução, Simms (Joe DeRita), um falso carrasco, ajuda os condenados a fugir. Simms é morto pelo xerife Elroy Sanchez (Herbert Rudley), que mesmo ferido avisa da fuga. Os criminosos por garantia pegam Emma (Kathleen Gallant), uma jovem mulher, como refém. Enquanto os moradores do lugarejo planejam logo sair na captura do bando, Jim prefere descansar um pouco. A idéia de várias pessoas compondo o grupo de captura não lhe agrada, pois os mais lentos irão atrasar os mais rápidos. Quase sozinho o vingativo Douglas caça os fugitivos, mas à medida que os elimina começa a questionar se mataram sua mulher, pois nenhum deles parece saber de quem é a fotografia que Douglas carrega consigo o tempo todo. 


Biografia de  Gregory Peck

Gregory Peck (Eldred Gregory Peck , La Jolla, 5 de abril de 1916Los Angeles, 12 de junho de 2003) foi um premiado ator estado-unidense. Interpretou personagens de caráter nobre e corajoso, que lutam contra injustiças. O mais famoso desses é o advogado Atticus Finch do filme O Sol é Para Todos de 1962, que lhe deu o Oscar de melhor ator e que foi escolhido o maior herói das telas pelo American Film Institute em maio de 2003, apenas duas semanas antes de sua morte. Presidiu a Academy de 1967 a 1970.
Entre príncipe e plebeu, Gregory Peck era um daqueles atores cuja voz marcante, elegância e autenticidade parecem hoje um segredo que morreu com a grande era clássica do cinema americano. Peck encarnava o "homem verídico", o herói portador do ideal de verdade típico do "american way of life" numa época em que as boas intenções andavam em baixa em Hollywood.
Gregory Peck iniciou a carreira no teatro mas ficou mais conhecido pelo seu trabalho no cinema. Protagonizou diversas adaptações cinematográficas realizadas a partir de grandes obras literárias, nas quais encarnou personagens heroicas, demonstrativas de seu valor na superação de sentimentos e incertezas: "As Neves do Kilimanjaro" (1952), baseado na obra de Ernest Hemingway, "Moby Dick" (1956), baseado na obra de Herman Melville ou "O Sol é para Todos" (1962), baseado no romance de H. Lee. Esse último papel, o de um consciencioso advogado sulista disposto a defender, contra todos, os direitos de um negro acusado de estupro, lhe valeu um Óscar. O jovem padre idealista de "As Chaves do Reino" (1944) e o repórter exemplar de "A Luz É para Todos" (1947), em sua denúncia do antissemitismo, também foram trabalhos reconhecidos com indicações ao prêmio da Academia.
Peck durante muitos anos foi um grande astro de filmes de ação: obteve êxito em westerns como "Duelo ao Sol" (1946), "Da Terra Nascem os Homens" (1958) e em "Gringo Velho" (1990). Atuou em filmes de guerra como "Os Canhões de Navarone" (1960). Mas esteve em comédias também, como "Com o dinheiro dos Outros" (1991).
Peck representava o último dos homens de bem numa época em que o bom-mocismo havia se tornado, em Hollywood, algo meio démodé. Em Quando Fala o Coração, de Hitchcock, interpretava um amnésico acusado de homicídio submetido a tratamento freudiano. Em "Duelo ao Sol", Peck e Jennifer Jones, num embate de atroz sensualidade, davam vazão a todos os tipos de pulsões do freudismo hollywoodiano. Mas Eldred Gregory Peck parecia pertencer a uma outra época. Ele logo se firmou como guardião dos ideais (perdidos) do "american way" e, à medida que pôde começar a escolher os filmes que iria protagonizar, passou a se ater cada vez mais a papéis edificantes, personagens cuja decência e elegância já não podiam ser dissociadas da aura cultivada pelo ator californiano. Alto, elegante, discreto e sumamente decente, Peck, que aprendeu a gostar de cinema com a avó, parecia ter herdado a aura dos heróis clássicos hollywoodianos que tanto admirara na infância.
Sua morte foi anunciada em Los Angeles no dia 12 de junho de 2003, uma quinta-feira. Segundo sua mulher Veronique, que estava ao seu lado, "ela estava segurando sua mão, ele fechou os olhos, dormiu e se foi". Encontra-se sepultado na Catedral de Nossa Senhora dos Anjos, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.



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